Integrantes de torcida organizada são presos por agressão contra frentista

Integrantes de torcida organizada são presos por agressão contra frentista

A Polícia Civil de Goiás, em conjunto com a Polícia Militar, cumpriu quatro mandados de prisão e busca e apreensão de quatro integrantes de torcida organizada, suspeitos de praticar crimes de associação criminosa, roubo majorado e tentativa de homicídio contra um frentista que sofreu agressão. As apreensões foram realizadas na manhã desta terça-feira, 4, em Trindade, Goianira e Aparecida de Goiânia. 

As investigações começaram no dia 20 de março deste ano, após o grupo roubar a camisa de um torcedor rival e agredir um frentista de um posto de gasolina, no Setor Bueno, que tentou separar a briga. A vítima teve ferimentos pelo corpo e precisou ser levada até o hospital. 

Durante a operação foram presas quatro pessoas, além de materiais ligados a uma das torcidas organizadas. Um dos detidos foi preso em flagrante pelo crime de agressão. 

Reelembre o caso de agressão 

De acordo com a Polícia Militar (PM), os agressores entraram em um posto do Setor Bueno para abastecer, depois do jogo entre Goiás e Anápolis. Porém, quando viram um homem usando a camisa do Sport Clube Corinthians paulista, foram para cima dele.

O torcedor agredido e o frentista, identificado apenas como Waldemar, foram socorridos pelos Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levados ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). O homem que estava usando a camisa do Corinthians, teve ferimentos leves e recebeu alta. Enquanto o funcionário do posto está internado em estado grave.

A PM identificou duas mulheres e quatro homens que apareceram nas imagens. Eles seriam integrantes da torcida organizada Força Jovem, do Goiás Esporte Clube.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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