Inteligência Artificial: Tesla cria robô humanoide para atividades perigosas

Depois de dominar o mercado de veículos elétricos e se lançar na bilionária corrida espacial, o chefe da TeslaElon Musk, anunciou seu próximo grande projeto: a fabricação de robôs humanoides.

Na quinta-feira (19), o empresário disse que terá um protótipo inicial do “Tesla Bot” até o ano que vem. Baseado na mesma tecnologia dos veículos semiautônomos da companhia, o robô deverá ser capaz de realizar tarefas básicas repetitivas, com a intenção de eliminar trabalhos perigosos, ou maçantes, para humanos, explicou Musk em um evento on-line sobre os avanços da Tesla em Inteligência Artificial.

“A Tesla é a maior empresa de robótica do mundo, porque os carros são robôs semissensíveis sobre rodas”, afirmou. “Portanto, faz um certo sentido pôr isso na forma humanoide”, acrescentou.

Segundo o G1, este anúncio é feito no momento em que a empresa se encontra sob investigação por seu sistema de direção assistida. O sistema está sendo analisado pelas autoridades reguladoras dos Estados Unidos, após a ocorrência de uma série de acidentes.

A Tesla é conhecida por fazer os motoristas acreditarem que os veículos dotados do sistema “Autopilot” (piloto automático) podem dirigir sozinhos.

A polêmica sobre o “Autopilot” não foi abordada na conferência on-line de ontem, de duas horas e meia de duração, e nenhuma pergunta foi feita sobre ela por parte do público.

Em vez disso, Musk garantiu que seu futuro robô será “benigno”. Segundo ele, o Tesla Bot, que terá mãos com cinco dedos e virá em preto e branco, será “amigável” e construído de forma que, em qualquer situação, “você pode fugir dele e desligá-lo”.

“Espero que isso nunca aconteça, mas nunca se sabe”, brincou.

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Avião da Embraer pode ter sido abatido por sistema de defesa russo, indicam fontes

O acidente com o avião da Azerbaijan Airlines que deixou 38 mortos na última quarta-feira pode ter sido causado por um sistema de defesa aérea russo, segundo informações obtidas pela agência Reuters. A suspeita foi inicialmente levantada por Andriy Kovalenko, membro da segurança nacional ucraniana, que mencionou imagens mostrando coletes salva-vidas perfurados. Especialistas em aviação e militares corroboraram a análise, e até mesmo a mídia russa considerou a possibilidade de a aeronave ter sido confundida com um drone ucraniano.

Enquanto isso, as autoridades russas e do Cazaquistão pedem cautela. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, declarou que especulações sobre as causas são prematuras, e o presidente do Senado do Cazaquistão, Mäulen Äşimbaev, reforçou que a investigação está em andamento, garantindo transparência nos resultados.

O avião, que partiu de Baku, capital do Azerbaijão, com destino a Grozny, na Rússia, desviou significativamente de sua rota antes de cair no Cazaquistão. A companhia aérea inicialmente sugeriu que o acidente poderia ter sido causado por colisão com aves, mas especialistas descartaram essa hipótese. Serik Mukhtybayev, especialista cazaque, e o brasileiro Lito Sousa destacaram que os danos nos destroços apontam para uma causa externa, possivelmente relacionada a um ataque.

Relatos e análises reforçam a teoria de que o avião foi atingido por um míssil. Um piloto militar francês, sob anonimato, afirmou que os danos na cauda são consistentes com explosões de estilhaços. O blogueiro russo Yuri Podolyaka também mencionou sinais típicos de sistemas antiaéreos.

Dados do site Flightradar24 mostram que o avião enfrentou interferências de GPS antes do acidente, algo já atribuído à Rússia em ocasiões anteriores. A Chechênia, destino final do voo, havia sido alvo de ataques com drones no mesmo período, segundo informações locais.

O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, evitou especular, atribuindo o desvio de rota ao mau tempo. A caixa-preta do avião foi recuperada e será analisada para determinar a causa do acidente. Das 67 pessoas a bordo, 29 sobreviveram, sendo que 11 permanecem em estado grave.

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