Interpol detém 2,5 mil em operação contra tráfico humano

Na semana passada, a Interpol concluiu a Operação Liberterra II, a maior ação global já realizada contra o tráfico humano. A operação, que ocorreu entre 29 de setembro e 4 de outubro, envolveu 116 países e territórios, resultando na detenção de 2.500 pessoas suspeitas de envolvimento no tráfico humano.
 
A ação permitiu o resgate de 3.222 potenciais vítimas, destacando a eficácia da cooperação internacional na luta contra este crime. A Operação Liberterra II foi uma demonstração da determinação global em combater o tráfico humano, um problema que afeta milhares de pessoas em todo o mundo.
 
A Interpol, através de sua rede global, coordenou esforços para identificar e prender os responsáveis pelo tráfico humano. A operação envolveu a colaboração de autoridades policiais, agências de imigração e outras organizações especializadas.
 
Os dados coletados durante a operação revelam a complexidade e a abrangência do tráfico humano. A ação não apenas resultou em detenções, mas também em um significativo número de resgates, o que é um grande passo na proteção das vítimas.
 
A Interpol continua a trabalhar para fortalecer as parcerias globais e melhorar as estratégias de combate ao tráfico humano.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Polícia Civil de Goiás desarticula quadrilha de golpe da falsa central com 37 prisões

Nesta quinta-feira, 21 de novembro, policiais civis de cinco estados realizaram uma operação para desarticular uma quadrilha suspeita de aplicar o golpe da falsa central telefônica. A ação, coordenada pela Polícia Civil de Goiás, contou com o apoio do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) e da Diretoria de Operações Integradas (Diop), ligados ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.
 
Os suspeitos, segundo a investigação, telefonavam para as vítimas se passando por funcionários de instituições financeiras para obter informações bancárias e senhas. Após ludibriar as vítimas, eles as induziam a acessar sites clonados que possuíam o mesmo layout das páginas oficiais dos bancos, permitindo assim realizar transferências indevidas das contas das vítimas.
 
Foram cumpridos 37 mandados de prisão temporária e 55 de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Piauí, Pernambuco, Pará e Ceará. Além disso, 438 contas bancárias envolvidas no esquema foram bloqueadas, com valores identificados que chegam a R$ 500 mil.
 
Durante a operação, a Polícia Civil do Distrito Federal apreendeu joias, celulares, eletrônicos e dinheiro vivo. Os maços de dinheiro apreendidos somam R$ 556 mil, totalizando mais de R$ 1 milhão em valores apreendidos.
 
Os alvos da operação são suspeitos de cometer crimes de estelionato eletrônico, associação criminosa e lavagem de dinheiro, com penas que podem chegar a 21 anos de prisão. A Polícia Civil alerta a população a redobrar os cuidados ao receber contatos solicitando informações bancárias ou senhas, lembrando que instituições financeiras legítimas não pedem esses dados por telefone ou mensagens.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos