Intervenção no Sistema João Leite pode afetar abastecimento de água

Diversos bairros de Aparecida de Goiânia podem ficar sem fornecimento de água nesta quarta-feira

Intervenção no Sistema João Leite pode afetar abastecimento de água

Saneago vai executar, em Goiânia, nesta sexta-feira, 7, sábado, 8 e domingo, 9, a segunda etapa de interligação da nova adutora Senac Leste-Celg à adutora do mesmo trecho – que já está em operação. A intervenção no sistema pode afetar o abastecimento de água tratada em bairros de Goiânia e Aparecida.

Para a execução do serviço, o bombeamento de água tratada será desligado às 19 horas de sexta, 7, com previsão de retomada do sistema às 9 horas de domingo, 9.

ABASTECIMENTO DE ÁGUA

Visando minimizar os impactos no abastecimento público, grande parte das atividades será executada no fim de semana. No entanto, poderá ocorrer falta de água em algumas regiões de Goiânia e Aparecida de Goiânia, atendidas pelo Sistema João Leite, principalmente nos dias 8 e 9 de julho.

Nos períodos de intervenção, é essencial que a população colabore e faça o uso moderado da água armazenada nas caixas d’água dos imóveis, utilizando-a apenas para o essencial, até a recuperação completa do fornecimento.

A medida é fundamental para contribuir com o abastecimento de todos, especialmente dos moradores das partes mais altas da cidade ou afastadas do local da manutenção, que levam mais tempo para ter o fornecimento totalmente restabelecido. Isso também reduz o prazo para recuperação do sistema.

RECUPERAÇÃO DO SISTEMA

Imóveis com caixa-d’água bem dimensionada sentem com menos intensidade as alterações no fornecimento, sendo que grande parte nem é desabastecido. Vale ressaltar que, neste tipo de situação, a Saneago disponibiliza caminhões-pipa para garantir o abastecimento de hospitais, Unidades Básicas de Saúde (UBS) e instituições de ensino, por exemplo.

Além disso, para evitar mais transtornos durante o período da intervenção, os cortes de água por inadimplência serão suspensos, nas cidades de Goiânia e Aparecida, de quinta-feira, 6, até domingo, 9.

É importante esclarecer que o abastecimento não é comprometido no momento em que o bombeamento é interrompido e, da mesma forma, ele não é normalizado no instante em que o bombeamento é retomado.

No sistema de abastecimento de água, a normalização é gradual e ocorre à medida que as redes e os reservatórios são carregados com carga d’água, iniciando pelos reservatórios da zona baixa, posteriormente zona média e, por último, zona alta. Por isso, a normalização do fornecimento de água tratada, na maioria dos bairros afetados, está prevista para ocorrer até a noite de domingo, 9.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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