Intolerância religiosa na Baixada Fluminense: Mulher é detida por atacar capela com imagem de Nossa Senhora

Mulher é detida por quebrar capela com imagem de Nossa Senhora na Baixada Fluminense

Ataque ocorreu neste sábado (30). Caso está sendo investigado como intolerância religiosa pela 53ª DP (Mesquita).

Moradores reportam incidente de intolerância religiosa na Baixada Fluminense

Moradores de Mesquita, na Baixada Fluminense, estão denunciando um caso de intolerância religiosa neste sábado (30). Uma mulher quebrou uma capela com a imagem de Nossa Senhora. O incidente aconteceu no bairro de Vila Emil, próximo ao Cemitério Jardim da Saudade.

A Polícia Militar foi acionada e conseguiu evitar que uma imagem de São Jorge também fosse destruída. A agressora foi conduzida para a 53ª DP (Mesquita), que está investigando o caso.

O local de culto foi erguido pelos moradores há uma década na Avenida Dona Flaviana, nas proximidades do Cemitério Jardim da Saudade.

A professora Edilma de Fátima Cordeiro, de 51 anos, que colaborou na construção, relata que estava em casa quando ouviu barulhos e avistou uma mulher quebrando os vidros e as imagens com pedras.

Edilma afirma ter sido ameaçada, insultada e que a agressora repetia que iria “atacá-la”.

A Polícia Civil informou que “está em andamento uma investigação para apurar as circunstâncias do ocorrido”.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Luto no Brasil: Dor e revolta marcam enterro de Kamila, vítima da violência no Rio

O DE Brasil está em luto mais uma vez após o trágico episódio envolvendo o corpo de uma menina de 12 anos que foi baleada enquanto brincava em uma praça na Favela do Guarda, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Kamila Vitória Aparecida de Souza Silva teve seu velório e enterro marcado por dor e revolta por parte de amigos e familiares que se despediram da jovem com muita emoção. O pai da menina, Sandro Alves da Silva, testemunhou o momento em que sua filha foi atingida por disparos efetuados por criminosos que chegaram de carro no local.

Segundo relatos, Kamila sonhava em ser veterinária e tinha paixão pelo vôlei, além de ser uma menina estudiosa e amada por todos à sua volta. O pai, em meio à dor, expressou a necessidade de justiça, porém, demonstrou a sensação de impotência diante da violência que assola a sociedade. Ele lamentou: “Ontem foi de um amigo, hoje foi a minha filha e amanhã será de outro”. Essas palavras refletem a triste realidade em que muitas famílias estão inseridas.

No momento do ataque, outras crianças que brincavam na praça também foram alvos dos disparos, evidenciando a banalidade da violência que assola as comunidades. O contexto de guerra entre facções criminosas como o Comando Vermelho e a milícia tem gerado um cenário de insegurança e terror para os moradores locais. A rivalidade entre esses grupos tem gerado um ciclo de violência que resulta em mortes e feridos inocentes, como no caso de Kamila.

A comoção gerada pela perda precoce de Kamila Vitória reforça a necessidade urgente de políticas públicas eficazes que garantam a segurança e o bem-estar da população, sobretudo das crianças que são as maiores vítimas dessa guerra urbana. A triste realidade vivenciada por essa família reflete a dor compartilhada por tantos outros brasileiros que clamam por paz e justiça. A memória de Kamila será eternamente lembrada como mais uma vítima da violência que assola as comunidades cariocas.

Diante desse cenário devastador, é fundamental que a sociedade como um todo se una em prol de um futuro mais seguro e promissor para as futuras gerações. A luta contra a criminalidade e a impunidade deve ser uma pauta constante nas discussões políticas e sociais, visando a construção de um país onde a vida e a dignidade humana sejam valores inegociáveis. Que a memória de Kamila seja um lembrete constante do quanto ainda precisamos evoluir como sociedade para garantir um futuro melhor para todos os nossos filhos.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp