Intoxicação por bolo em escola: Caso em Alto Parnaíba é arquivado após
comprovação de infecção por bactéria
Um caso que abalou Alto Parnaíba há quase um ano foi o da intoxicação alimentar que afetou cerca de 150 pais e alunos após consumirem um bolo servido na escola. A maioria das vítimas eram crianças que precisaram de atendimento médico após participarem de uma festa na Escola Municipal Professora Lêda Tájra, no Maranhão.
Após a realização de exames complementares, a Polícia Civil conseguiu identificar que uma bactéria foi a responsável pela intoxicação que levou tantas pessoas a serem hospitalizadas. O caso ocorreu em 25 de outubro de 2024, logo após a comemoração do Dia das Crianças na escola onde o bolo foi servido.
Os sintomas relatados pelas vítimas incluíam desde diarreia e vômito até desmaios, demonstrando a gravidade da situação. Além das crianças, alguns pais e avós que também ingeriram o bolo doce apresentaram mal-estar. Após a identificação da bactéria, a Polícia Civil coletou amostras para análise, confirmando a contaminação generalizada do alimento.
Segundo o delegado Jefferson Torquato, o laudo pericial não apontou para a presença de substâncias tóxicas, apenas a contaminação por uma bactéria comum. O caso foi tratado como uma contaminação cruzada causada por falta de preparo adequado na manipulação do bolo.
As investigações mostraram que a contaminação ocorreu de forma acidental, sem intenção criminosa por parte dos responsáveis pela preparação do alimento. Por esse motivo, o delegado optou por não indiciar ninguém, encerrando o caso sem a responsabilização legal de pessoas específicas.
A escola emitiu uma nota de desculpas, informando que o bolo foi preparado um dia antes da festa, mas sem mencionar o destino dos responsáveis pela sua manipulação. Embora algumas vítimas tenham precisado de internação, não houve registros de óbitos decorrentes do episódio.
A direção da escola se mostrou sensível à situação e declarou que cuidam de todos os detalhes da festa com carinho para proporcionar momentos especiais aos alunos. A prioridade é garantir o bem-estar das crianças, pedindo desculpas por qualquer desconforto causado pelo ocorrido.