Suspeitas de intoxicação por metanol em Pernambuco: quem são as vítimas e como os casos são investigados
Os primeiros casos suspeitos em Pernambuco foram notificados pela Secretaria Estadual de Saúde na terça-feira (30). A Polícia Científica está analisando amostras para identificar a substância.
Depois de São Paulo, Pernambuco foi o segundo estado do país a notificar casos suspeitos de intoxicação por metanol. A substância, semelhante ao álcool, pode causar danos severos ao corpo após ser metabolizada, levando a perda de visão, falência múltipla dos órgãos e até mesmo à morte.
A principal suspeita é que o metanol foi misturado em bebidas alcoólicas adulteradas, especialmente em destilados como uísque, vodca, conhaque e cachaça.
Ao todo, o estado está investigando oito casos suspeitos, sendo cinco no Agreste, dois no Grande Recife e um no Sertão. As ocorrências levaram à abertura de pelo menos um inquérito policial, além do reforço na fiscalização em depósitos e lojas de bebidas.
Confira agora o que se sabe sobre os casos suspeitos de intoxicação por metanol em Pernambuco: 1. Quais são os casos notificados oficialmente? 2. Existem outros casos em investigação? 3. Quem são as vítimas já identificadas? 4. Algum caso já foi descartado? 5. Como os casos podem ter acontecido? 6. O que diz a vigilância sanitária? 7. Como é feita a investigação pericial? 8. O que as autoridades estão fazendo? 9. Quais são os riscos do metanol? 10. O que ainda falta saber?
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), até sexta-feira (3), foram oficialmente notificados seis casos suspeitos, incluindo mortes em Lajedo e João Alfredo, além de casos em Olinda, São Paulo, e Cedro.
Sim, existem outros dois casos em investigação, um deles registrado pelo Hospital Mestre Vitalino, em Caruaru, na sexta-feira. As vítimas atendidas nas cidades de Olinda, Cedro, Ipojuca e Lagoa do Ouro não tiveram seus nomes divulgados.
A SES descartou um caso suspeito em Gravatá na sexta-feira, onde um homem relatou dificuldade para enxergar após ingerir bebida alcoólica destilada.
A contaminação por metanol é mais comum em destilados, mas pode acontecer em qualquer bebida. A orientação é comprar apenas em locais licenciados e desconfiar de preços muito abaixo do mercado.
A investigação pericial é realizada pela Polícia Científica, que utiliza o cromatógrafo gasoso para identificar a presença de metanol em amostras de bebidas e fluidos. O ácido fórmico, resultante da metabolização do metanol, é altamente tóxico e pode levar à cegueira e à morte.
As autoridades estão ampliando a fiscalização em pontos de venda e distribuidores de bebidas, coletando amostras suspeitas, interditando lotes e buscando parcerias com órgãos de defesa do consumidor. A população deve ficar atenta e evitar consumir bebidas de procedência duvidosa.
Os riscos do metanol são graves, podendo provocar cegueira, falência de órgãos e até mesmo levar à morte em pequenas quantidades. A população deve estar ciente dos sintomas de intoxicação e buscar ajuda médica caso haja suspeita.
Ainda não há confirmação oficial de que as mortes e sintomas em Pernambuco foram causados por metanol, mas a Polícia Científica segue com os exames em andamento. A população deve ficar atenta e aguardar os resultados das investigações para mais informações sobre o caso.