Invasão ao Hospital Municipal Pedro II choca o Rio: notícias da milícia e desdobramentos

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A notícia da invasão ao Hospital Municipal Pedro II chocou o Rio de Janeiro na última semana, com um grupo ligado à milícia invadindo o local em busca de Lucas Fernandes de Sousa, que estava recebendo tratamento após sofrer uma tentativa de homicídio. O homem apontado como o mandante da invasão, Erlan Oliveira de Araújo, conhecido como “Orelha”, foi encontrado morto a tiros no bairro de Paciência, Zona Oeste do Rio. O corpo foi encontrado com um colete da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO), que investiga as milícias cariocas.

A polícia suspeita que a morte de Erlan tenha sido uma retaliação pela repercussão do caso e também pelo medo de que o restante do grupo sofresse consequências. Desde o dia da invasão, ele estava sendo monitorado e era considerado o coordenador da ação criminosa. Os investigadores da DRE da Baixada Fluminense encontraram o corpo de Erlan, evidenciando a violência que permeia as ações das milícias no Rio de Janeiro.

Embora não tenha sido confirmada a presença de Erlan no local do crime, ele estava sendo investigado como o responsável pela invasão ao hospital e pela tentativa de homicídio contra Lucas Fernandes de Sousa. Segundo relatos, o grupo de oito homens armados invadiu o hospital em busca de Lucas, que já havia sido transferido para a enfermaria. A ação criminosa causou pânico entre os profissionais de saúde, pacientes e funcionários da unidade de saúde.

Lucas Fernandes de Sousa, conhecido como “Japa”, tem um passado ligado à milícia da região de Paciência, onde cobrava taxas de segurança de comerciantes e vendia serviços ilegais. Atualmente em liberdade condicional, ele estava em tratamento no hospital após sofrer uma tentativa de homicídio previamente. Erlan, por sua vez, também tinha histórico criminoso e já havia sido preso por porte de arma.

O caso da invasão ao Hospital Pedro II levantou debates sobre a atuação das milícias no Rio de Janeiro e a necessidade de medidas mais enérgicas por parte das autoridades. Com a morte de Erlan, a investigação segue em andamento para identificar os demais envolvidos no crime. A população carioca espera por justiça e segurança, diante de episódios que evidenciam a violência e a impunidade que ainda assolam a cidade.

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