Tropas russas avançam em território ucraniano e a expectativa é de um ataque de tanques à Kiev ainda nesta sexta-feira (25). Para conter essa escalada, a ponte sobre o rio Teteriv, distante 50 km da capital, teria sido destruída, conforme relato do Ministério da Defesa local. Soldados da Ucrânia também estariam a postos, armados com mísseis antitanque enviados por aliados.
O presidente Volodymyr Zelensky pediu resistência contra a invasão, mas, em vídeo divulgado pelas redes sociais, reclamou da falta de apoio. “Nesta manhã, estamos defendendo nosso país sozinhos. Assim como ontem, o país mais poderoso do mundo olha de longe”, disse Zelensky, no que parece uma clara referência aos Estados Unidos.
A exemplo do que pensam várias autoridades, incluindo o vice-presidente brasileiro, Hamilton Mourão, Volodymyr Zelensky não acredita que o posicionamento adotado pelos membros da Otan seja suficiente para desencorajar Vladimir Putin a recuar. “A Rússia foi atingida ontem por sanções, mas não são suficientes para tirar as tropas estrangeiras de nosso solo. Às 4 da manhã, as forças russas resumiram seus ataques com mísseis no território da Ucrânia”, disse.
Já nas primeiras horas desta sexta-feira, novos ataques foram observados na Ucrânia, com explosões em Kiev. “Os ataques com mísseis balísticos ou de cruzeiro continuaram”, comentou com repórteres, via mensagem de texto, o assessor do governo, Anton Gerashchenko. Novas explosões ocorreram logo após esse contato, atestando a informação.
