Inverno começa nesta terça-feira, 21; veja como será estação em Goiás

O inverno de 2022 começou às 6h13 desta terça-feira, 21, e vai até 22 de setembro. Segundo o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), será uma estação típica, com poucas chuvas e chances de temperaturas mais baixas até julho. No entanto, o frio não chega a ser tão forte quanto o que os goianos enfrentaram na terceira semana de maio.

De acordo com o Centro, o inverno brasileiro sofrerá influência do La Niña, que costuma facilitar a chegada de frentes frias e de chuva. No entanto, em Goiás, ele não muda significativamente o que já se espera do inverno: temperaturas mais baixas entre junho e julho, calor em agosto e setembro, além de pouca chuva e baixa umidade relativa do ar.

Especificamente na virada de junho para julho, é esperada uma queda nas temperaturas, por conta de uma massa de ar polar. Ao longo dos dois meses, são esperadas temperaturas mais amenas, principalmente de manhã e no fim da tarde, algo típico do inverno goiano. “Não será naquela intensidade grande, como vimos mês passado. Mas dá uma esfriada, especialmente no Sul e Sudoeste goianos. Em geral, as temperaturas podem chegar a 10ºC.”, afirma o presidente do Cimehgo, André Amorim.

As temperaturas voltam a subir em agosto e setembro, em pleno inverno. “A princípio, aguardamos temperaturas bem elevadas. As máximas podem chegar a 34ºC. Em Aragarças ou Porangatu, por exemplo, as máximas chegam a 38ºC ou 40ºC”, explica Amorim.

As poucas chuvas e a baixa umidade relativa do ar, já esperadas nesta estação, se confirmam também em 2022. “Hoje [terça-feira, 21] a umidade em Goiás está nos 25%. Em agosto e setembro, pode chegar a 10% ou menos. Teremos pouca chuva, como já é de costume”, conclui Amorim.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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