O Exército concluiu a investigação do furto de nove armas do 33º Batalhão de Infantaria Mecanizada, em Cascavel, oeste do Paraná, através do Inquérito Policial Militar. Dois militares que estavam envolvidos no roubo das pistolas foram expulsos após passarem por um Processo Disciplinar Administrativo. Como resultado, os suspeitos responderão ao Processo Penal Militar na condição de civis. A recuperação das nove pistolas do modelo Beretta, calibre 9 milímetros, foi realizada após uma operação que mobilizou mais de 1,6 mil militares.
A Justiça Militar concedeu liberdade provisória aos dois militares e a um civil que haviam sido presos preventivamente. A relação do Exército com o caso continua, visto que estão sendo apurados os possíveis danos financeiros causados pela operação de recuperação das armas. Os suspeitos envolvidos no furto poderão ser responsabilizados financeiramente pelos custos. A 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada reforçou as ações de fiscalização e proteção do patrimônio das Organizações Militares após o ocorrido, mantendo o compromisso com a segurança e integridade dos materiais.
O envolvimento de um civil no caso, que foi preso com quatro das armas furtadas, levou as autoridades a aprofundarem as investigações. A participação desse suspeito, sem histórico criminal conhecido, aumenta as suspeitas e dificuldades na resolução do caso. A descoberta do furto e o início das investigações ocorreram logo após a instituição notar a falta das armas pertencentes à Reserva de Armamento do Batalhão. O Exército instaurou um Inquérito Policial Militar para investigar o ocorrido e puniu disciplinarmente os militares que estavam de serviço na data do furto.
A ação falha dos militares que permitiu o extravio das armas resultou em punições disciplinares, incluindo prisão no quartel. A instituição manteve sigilo quanto aos nomes dos envolvidos no caso, preservando a integridade do processo em andamento. A medida tomada visou garantir a segurança e a eficácia das ações do Exército, além de reforçar a conduta esperada dos militares. A operação de recuperação das armas contou com o apoio de diversas entidades, incluindo as Polícias Rodoviária Federal, Civil e Militar, demonstrando a importância da cooperação entre as instituições para a resolução de casos complexos.