Investigação da Fiscalía de Sevilla sobre a cessão da Plaza de España para a Icónica após denúncia de 16 promotores musicais

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A Fiscalía de Sevilla abriu uma investigação após denúncia de 16 promotores culturais de toda a Espanha à Fiscalía Anticorrupción sobre supostas irregularidades cometidas pelo Ayuntamiento de Sevilla na cessão para a empresa Green Cow Music para o Festival Icónica Santalucía Sevilla Fest. Segundo fontes judiciais, os promotores alegam possíveis delitos como prevaricação, malversação e tráfico de influências. O prefeito, José Luis Sanz, confirmou uma nova edição do festival para 2026, destacando a relevância do evento a nível internacional.

A denúncia apresentada pelos promotores menciona possíveis delitos como prevaricação administrativa, malversação de fundos públicos e uso indevido do patrimônio público, entre outros. Além disso, apontam para a falta de processo de concurso público na concessão, indicando que outros promotores culturais também solicitaram a mesma praça para realizar festivais de música nos anos anteriores. Com base nos cálculos dos promotores, o festival Icónica já realizou mais de 100 concertos nos últimos cinco anos, arrecadando milhões de euros em receitas.

Os denunciantes ressaltam que a empresa obteve uma prorrogação do contrato por mais seis anos, totalizando onze anos de exclusividade na exploração do espaço, sem concorrência. Diante desse cenário, solicitaram uma resposta da administração municipal a uma oferta feita para a realização de um festival musical na Praça de España em 2026, oferta essa que não obteve retorno por parte do Consistorio hispalense. Nesse contexto, foi iniciado o processo para uma nova ordem para o uso da praça, visando regulamentar as atividades efêmeras no local.

Os promotores solicitam transparência e responsabilização das partes envolvidas, aguardando que a investigação da Fiscalía Anticorrupción esclareça os fatos e identifique os responsáveis por possíveis irregularidades. Eles afirmam que a nova ordem para a Plaza de España não resolve de maneira adequada a situação, especialmente diante da existência de diversos interessados no mesmo espaço público. A consulta pública sobre essa nova ordem estará aberta até o final de novembro, permitindo a contribuição de propostas e opiniões sobre o assunto.

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