Investigação da PF aponta Bolsonaro liderando, Lula e Moraes monitorados e tanques da Marinha

O relatório da Polícia Federal (PF) referente ao inquérito apresenta seis pontos-chave relacionados à investigação da trama golpista para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), destacando a liderança exercida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em todo o processo. A apuração apontou a participação de outros 36 indivíduos na tentativa de interferir no cenário político. A presença de figuras influentes, como Lula e o ministro Alexandre de Moraes, sendo monitorados, torna o caso ainda mais complexo e sensível. Além disso, a menção aos tanques da Marinha indica um possível envolvimento militar na trama. Esse cenário reforça a gravidade dos acontecimentos investigados pela PF, que abrem margem para reflexões sobre a estabilidade democrática do país. A atuação direta de autoridades e ex-autoridades no contexto golpista gera preocupações sobre possíveis interferências indevidas na democracia brasileira. Os desdobramentos desse relatório também levantam questões sobre a segurança institucional e a integridade dos processos eleitorais. As revelações apresentadas pela PF confirmam a existência de uma trama intricada e com potencial disruptivo, que deve ser tratada com rigor e transparência pelas autoridades competentes. A complexidade das relações políticas e sociais expostas no relatório acentua a importância do fortalecimento das instituições e do combate à corrupção no país.

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Policial, segurança e instrutor presos por roubo de celular de adolescente suspeito de envolvimento com político

Policial, segurança e instrutor de tiros são presos suspeitos de roubar celular
de adolescente que teria tido envolvimento íntimo com parlamentar

Além dos mandados de prisão, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão.
Polícia detalha que suspeitos buscavam apagar imagens, vídeos e conversas entre
o adolescente e o político.

1 de 1 Homem preso em operação que investiga roubo contra adolescente e arma
apreendida, em Aparecida de Goiânia, Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Homem preso em operação que investiga roubo contra adolescente e arma
apreendida, em Aparecida de Goiânia, Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Uma operação cumpriu, nesta segunda-feira (12), mandados contra um policial
militar, um instrutor de tiros e um segurança particular suspeitos de roubar os
celulares e ameaçar um adolescente que teria tido um envolvimento íntimo com um
parlamentar, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. De
acordo com a Polícia Civil, os suspeitos buscavam apagar imagens, vídeos e
conversas entre o adolescente e o parlamentar.

Os nomes dos detidos e do político não foram divulgados pela Polícia Civil.

O advogado Clécio Teles, que representa o policial militar preso, negou o
envolvimento do cliente no roubo dos celulares do adolescente. Ao DE, a Polícia Militar informou
que foi acionada para prestar apoio à Delegacia de Proteção à Criança e ao
Adolescente (DPCA) de Aparecida de Goiânia no cumprimento de um mandado de
prisão do PM e que acompanhou todas as etapas do procedimento, “incluindo a
condução e transferência do detido ao Presídio Militar, respeitando
rigorosamente os trâmites legais estabelecidos”.

DE não conseguiu contato com
a defesa dos demais detidos até a última atualização desta reportagem.

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polícia

O caso é investigado pela delegada Sayonara Lemgruber. De acordo com a polícia,
o roubo contra o adolescente aconteceu em novembro deste ano. Na ocasião, os
três investigados foram em um carro até a casa do adolescente e, dentro do
carro, teriam ameaçado, roubado os celulares e exigido que o garoto informasse a
senha da nuvem de armazenamento para que o conteúdo dos aparelhos do
adolescente.

> “Supostamente para a finalidade de apagar mensagens, vídeos dessa suposta
> relação pessoal entre o adolescente e o indivíduo politicamente exposto”,
> completou a delegada.

Além dos três mandados de prisão temporária, que têm duração de 30 dias, foram
cumpridos três mandados de busca e apreensão contra os investigados.

A delegada informou que investiga o envolvimento do adolescente com o político.
Segundo ela, a apuração corre em sigilo.

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