De acordo com as apurações da PF, os magistrados suspeitos estariam utilizando seu cargo para facilitar o tráfico de informações, fornecendo dados privilegiados a advogados e lobistas. Esse vazamento de informações sigilosas teria sido uma moeda de troca para obter vantagens pessoais e profissionais.
Esquema investigado pela Polícia Federal aponta que magistrados vendiam decisões judiciais e vazavam informações sigilosas, incluindo detalhes de operações policiais. A Operação Sisamnes foi deflagrada com o objetivo de desarticular a rede criminosa envolvendo juízes, advogados, lobistas, empresários e assessores, que seriam responsáveis por corrupção, exploração de prestígio e violação de sigilo funcional.
A investigação aponta que o grupo criminoso negociava valores em troca de decisões favoráveis a interesses de partes em processos judiciais, afetando diretamente a integridade do sistema judiciário. Entre as práticas criminosas mais graves, destacam-se os vazamentos de dados confidenciais, principalmente sobre operações da Polícia Federal, colocando em risco a segurança de investigações e a proteção de testemunhas e agentes envolvidos.
Como parte das ações determinadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), foram cumpridos um mandado de prisão preventiva e 23 mandados de busca e apreensão. O STF também determinou o afastamento dos envolvidos das funções públicas, o monitoramento eletrônico de servidores e magistrados suspeitos, e a indisponibilidade de bens dos investigados.
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