Última atualização 11/06/2018 | 14:31
O vereador Del. Eduardo Prado solicitou que os envolvidos, Fátima Mrue e os proprietários da Elmo Engenharia, sejam ouvidos na próxima reunião da CEI (18)
De acordo com o Del. Eduardo Prado, relator da CEI (Comissão Especializada em Inquérito), o Hospital e Maternidade Oeste, corre risco de perder toda a verba federal caso não sejam sanadas as irregularidades. “Vamos ouvir a secretária e os proprietários da construtora, pois ambos ficam jogando a culpa no outro. O que não podemos aceitar é perder R$ 50 milhões por incompetência da administração”, afirma.
Um dos questionamentos levantados por Prado é sobre o termo de paralisação assinado pela Secretaria de Saúde por tempo indeterminado, sendo que a obra do hospital tem até fevereiro de 2019 para ser entregue. “Quais os motivos de assinar um termo de paralisação por tempo indeterminado sendo que temos o risco iminente de perder um recurso de R$ 50 milhões para concluir a obra?”, questiona Eduardo Prado.
A Caixa Econômica Federal – interveniente do contrato em questão – apresentou diversas irregularidades no hospital, caso do projeto elétrico, que não foi aprovado pela então Celg. Na análise da interveniente, as inconformidades motivam o impedimento para retomada das obras de responsabilidade da Elmo Construtora.
Eduardo Prado também quer saber o motivo da Prefeitura não ter depositado o dinheiro da contrapartida, já que consta no orçamento. “Não podemos aceitar essa inabilidade da Secretaria de Saúde para desempenhar funções prioritárias que só tem prejudicado à população. Qual será a providência da Prefeitura de Goiânia diante de tamanha perda para os cofres públicos do município?, analisa Eduardo.