Investigação do MP-SP: construção irregular em área de preservação ambiental em Alumínio, SP

O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) está investigando uma denúncia de construção irregular em uma área de preservação ambiental em Alumínio, no quilômetro 82 da Rodovia Raposo Tavares (SP-270). As obras no local foram embargadas pela Polícia Militar Ambiental, mas os proprietários continuaram, resultando em multas. O caso havia sido arquivado, mas uma nova denúncia recebida em 25 de novembro o reabriu.

Moradores do Condomínio Recanto dos Pássaros fizeram a denúncia ao MP-SP, apresentando documentos que comprovam a autuação das obras, que haviam sido embargadas anteriormente. Segundo o documento ao qual o DE teve acesso, as razões do embargo incluíam violação ambiental, desmatamento e pavimentação em área de preservação.

Em 1996, um decreto aprovado pelo então prefeito José Aparecida Tisêo permitia a construção da guarita que dá acesso aos lotes do condomínio, com livre passagem para qualquer cidadão. Recentemente, o prefeito Antonio Piassentini revogou esse decreto. A atual administração afirma que a guarita está em local inadequado e precisa ser realocada, o que gerou discordância entre os moradores.

O MP-SP declarou que a área em questão deveria ser uma área de preservação ambiental e que, em fiscalização realizada pela Polícia Militar Ambiental em junho de 2024, foi constatada degradação ambiental, resultando no embargo da área. Uma nova denúncia em agosto levou à reabertura do caso, que havia sido arquivado. Ao questionar a prefeitura sobre o assunto, o DE não obteve resposta até o momento.

A Associação Recanto dos Pássaros protocolou documentação para a regularização da portaria e a realocação da guarita em local apropriado. Os moradores alegam que as intervenções na área de preservação e na portaria invadem e desmatam a região. A prefeitura foi solicitada pelo MP-SP a manifestar-se sobre os fatos descritos na nova representação, mas não respondeu dentro do prazo estabelecido. O DE também questionou a prefeitura sobre o assunto, sem retorno até o momento.

Por fim, a situação continua em aberto, com a investigação do MP-SP em andamento e a prefeitura de Alumínio ainda sem resposta. O caso levanta questões sobre a preservação ambiental e o cumprimento da legislação vigente na região, destacando a importância da proteção das áreas de preservação contra atividades ilegais que possam prejudicar o meio ambiente.

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Mulher é esfaqueada pelo ex em frente a clínica médica em Jaguariúna: investigação é feita como tentativa de feminicídio

Mulher é esfaqueada pelo ex-companheiro em frente à clínica médica em Jaguariúna

Na manhã desta quinta-feira, uma mulher foi brutalmente esfaqueada pelo seu ex-companheiro em frente a uma clínica médica em Jaguariúna, interior de São Paulo. O crime chocante será investigado como uma tentativa de feminicídio, um ato covarde que infelizmente ainda é recorrente na sociedade atual.

O suspeito foi encontrado posteriormente em Corumbataí, também no estado de São Paulo, dentro de um carro preto alugado, o mesmo veículo utilizado no ataque à vítima. Testemunhas relataram detalhes importantes para a investigação, o que auxiliou na localização do agressor.

Segundo relatos presentes no boletim de ocorrência, a vítima estava separada do agressor e este não aceitava o fim do relacionamento, fato comum em casos de violência doméstica. Os ferimentos causados pelas facadas atingiram a boca, o pescoço e o abdômen da mulher, sendo necessário seu encaminhamento para cirurgia no Hospital Municipal Walter Ferrari.

Apesar da gravidade dos ferimentos, a Prefeitura de Jaguariúna informou que a mulher encontra-se estável e fora de perigo, não havendo a necessidade de internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Contudo, é fundamental destacar a importância de medidas preventivas e de proteção às vítimas de violência doméstica.

A brutalidade deste ato é mais um triste reflexo da realidade enfrentada por muitas mulheres no país, reforçando a urgência de políticas públicas efetivas de combate à violência de gênero. A sociedade como um todo precisa se unir na luta contra o feminicídio e na promoção de uma cultura de respeito e igualdade entre homens e mulheres. É necessário que casos como esse não se repitam e que a justiça seja feita para a vítima e para todas as mulheres que sofrem violência em seus relacionamentos.

Neste momento, é fundamental o apoio às vítimas de violência doméstica e a conscientização da população sobre a importância de denunciar agressores em potencial. A violência contra a mulher não pode ser tolerada e é responsabilidade de todos combater e prevenir esse tipo de crime hediondo. A mulher esfaqueada em Jaguariúna merece justiça e toda nossa solidariedade. Para mais informações sobre esse triste incidente e para se manter atualizado sobre as notícias da região, continue acompanhando De Campinas.

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