A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) destinada a investigar o vazamento de petróleo no mar do Nordeste brasileiro, que ocorreu há um ano e nove meses, foi cancelada. Os deputados que deveriam ter votado, até o último dia 6 a favor da Comissão, extrapolaram o prazo exigido pelo regimento da Câmara.
Os membros da CPI aprovaram, no dia 25 de março, um plano com o objetivo de renovar as atividades por 60 dias, em uma reunião virtual, mas a articulação não contou com a aprovação do presidente da Câmara, Arthur Lira, e dos parlamentares da casa. Segundo Marcelo Soares, pesquisador do Instituto de Ciências do Mar (Labomar), o arquivamento da CPI é algo muito negativo do ponto de vista ambiental, já que a Comissão teria como função a descoberta do causador do derramamento, fator indispensável para indenização referente aos prejuízos.