Investigação policial revela esquema de lavagem de dinheiro em franquia de picanhas: traficante Professor envolvido

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A investigação policial está em andamento para apurar o suposto uso de uma franquia de restaurante especializado em picanhas como meio de lavagem de dinheiro pelo traficante Fhillip da Silva Gregório, conhecido como Professor. Segundo informações levantadas, o traficante montou uma rede de lavagem para a facção Comando Vermelho, utilizando não apenas as franquias da Picanha do Juscelino, mas também eventos culturais como parte do esquema ilegal.

O esquema envolvia transferências de dinheiro proveniente da venda de drogas para a franquia, que então direcionava os valores até Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, onde eram usados na compra de armas e entorpecentes. O Professor foi apontado como o principal investidor do restaurante e, segundo a polícia, seu objetivo era conferir uma aparência de legalidade ao dinheiro proveniente do tráfico de drogas.

Além da Picanha do Juscelino, outros estabelecimentos e eventos ligados ao traficante também estão sob investigação. O empresário Juscelino Medeiros de Lima, apontado como sócio investidor da rede de restaurantes, foi alvo de mandados de busca e apreensão, assim como outras pessoas envolvidas na lavagem de dinheiro para o Comando Vermelho.

A estrutura logística e econômica do restaurante era utilizada como suporte para os eventos promovidos pela facção, o que, segundo a Polícia Civil, favorecia a lavagem de capitais do grupo criminoso. A importância do local na dissimulação patrimonial do tráfico de drogas foi destacada pelos investigadores, que identificaram movimentações financeiras suspeitas ligadas à Picanha do Juscelino.

Além do restaurante, a investigação também apontou operadores do esquema, como Matheus Gouveia Mendes, responsável por repassar valores para mulheres envolvidas na lavagem do dinheiro. Entre elas estão Gabrielle Frazão, mãe de um dos filhos do traficante, e Viviane Noronha, esposa do MC Poze do Rodo, que teriam recebido altas quantias em transferências bancárias suspeitas.

O desdobramento das investigações continua revelando detalhes do esquema de lavagem de dinheiro do Comando Vermelho, indicando a complexidade e a extensão das operações ilegais envolvidas. A Polícia Civil está empenhada em desvendar o papel de cada envolvido nesse crime organizado, visando o combate efetivo da criminalidade e a punição dos responsáveis. A história do envolvimento do restaurante de picanhas nesse esquema de lavagem de dinheiro revela a diversidade de meios utilizados por criminosos para ocultar suas atividades ilícitas.

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