Saiba quem são os policiais que praticaram extorsão dentro da PF e deram ‘kit policial’ a empresário, segundo investigação
Operação da Polícia Federal, na quinta-feira (6) descobriu que empresário Francisco D’elia Filho pagava uma espécie de mesada a policiais federais e a um policial da Diretoria Geral de Saúde, da Polícia Militar.
Francisco D’elia Filho, preso pela Polícia Federal por porte ilegal de arma e munição — Foto: Reprodução
Preso em flagrante pela Polícia Federal por porte ilegal de armas e munição, o empresário Francisco D’elia Filho, de 57 anos, é suspeito de subornar quatro policiais, sendo três federais e um PM para se passar por policial e elaborar dossiês contra inimigos.
Pela propina, segundo as investigações, o empresário obteve ainda o direito a uma espécie de “kit policial”: distintivo, arma, carteira e uma viatura com sirene e giroflex. Tudo falso e fora dos padrões da Polícia Federal.
Os suspeitos de garantir esse esquema ao empresário, de acordo com a PF, são:
– O policial federal aposentado Josias João do Nascimento;
– O também aposentado Nylo Sérgio Silva;
– O perito papiloscopista Johny Schanuel da Silva;
– O sargento Rodrigo Coutinho Fernandes, da Diretoria Geral de Saúde, da PM.
Nenhum deles foi preso. Todos foram alvos de buscas realizadas por determinação da 5ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.
O DE não conseguiu, até o momento, o contato com as defesas dos suspeitos. A reportagem também tenta contato com a defesa do empresário Francisco D’elia Filho.
Francisco é sócio de uma empresa de turismo, em Piedade, na Zona Norte do Rio, outra de consultoria empresarial e uma terceira de importação e exportação. Ambas na Baixada Fluminense.
Pela propina, segundo as investigações, o empresário Francisco obteve ainda o direito a uma espécie de “kit policial”: distintivo, arma, carteira e uma viatura com sirene e giroflex. Tudo falso e fora dos padrões da Polícia Federal. Os suspeitos de garantir esse esquema ao empresário, de acordo com a PF, são o policial aposentado Josias João do Nascimento, Nylo Sérgio Silva, perito papiloscopista Johny Schanuel da Silva e sargento Rodrigo Coutinho Fernandes, da Diretoria Geral de Saúde, da PM. Nenhum deles foi preso, todos foram alvos de buscas realizadas por determinação da 5ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. DE não conseguiu, até o momento, o contato com as defesas dos suspeitos. A reportagem também tenta contato com a defesa do empresário Francisco D’elia Filho. Francisco é empresário e sócio de três empresas na Baixada Fluminense: uma de turismo, outra de consultoria empresarial e uma de importação e exportação. A Polícia Federal suspeita que Francisco subornava policiais federais e da Polícia Militar para obter benefícios ilegais, como a elaboração de dossiês contra inimigos com distintivo, arma, carteira e viatura falsos. As investigações apontam que a organização criminosa realizava extorsões constantes contra o empresário Francisco, com base nas informações reunidas pela PF. A Justiça brasileira determinou o sequestro e bloqueio de R$ 50 milhões em bens e ativos dos envolvidos, além da realização de 14 mandados de busca e apreensão.




