Investigação sobre morte de bebê em catamarã virado por rajadas de vento em SC

Morte de bebê que caiu de catamarã após rajadas de vento em praia de SC será investigada

Incidente ocorreu no início da tarde de domingo (15), quando 14 passageiros e um tripulante estavam a bordo do catamarã na Praia do Capri. Vítima estava no deck superior, no colo da mãe, segundo bombeiros.

A Capitania dos Portos e a Polícia Civil vão investigar as circunstâncias da morte de uma bebê de 8 meses que caiu no mar após um catamarã virar em São Francisco do Sul, no Norte de Santa Catarina, no domingo (15). Segundo o Corpo de Bombeiros, a embarcação virou por conta de fortes rajadas de vento. A criança foi encontrada uma hora depois e morreu afogada.

O incidente ocorreu no início da tarde, quando 14 passageiros e um tripulante estavam a bordo do catamarã na Praia do Capri. A bebê estava no deck superior, no colo da mãe, segundo os bombeiros. Ela chegou a ser levada ao hospital, mas não resistiu. Os outros 13 passageiros e o tripulante não se feriram, conforme os socorristas.

O catamarã saiu ainda pela manhã da Marina Por do Sol, em Joinville, cidade vizinha a São Francisco do Sul. Procurado, o estabelecimento informou que não é o dono do catamarã, mas que a embarcação está em dia com os documentos e que tinha capacidade para transportar 24 pessoas. DE não havia conseguido contato com o dono do catamarã até a última atualização do texto.

Investigações

Em relação à investigação conduzida pela Polícia Civil, o delegado Rodrigo Vicentini de Campos afirmou que as apurações já foram iniciais. O investigador preferiu não detalhar os trabalhos. À Delegacia da Capitania dos Portos em São Francisco do Sul afirmou que vai abrir um inquérito administrativo, com prazo de 90 dias prorrogáveis, para apurar as possíveis causas e responsáveis pelo caos. A reportagem questionou o órgão sobre a dinâmica do incidente e documentação da embarcação, mas não houve resposta até as 10h30 desta segunda-feira (16).

Buscas pela bebê

A vítima que caiu do catamarã foi procurada no mar pelo Corpo de Bombeiros, policiais, integrantes da Marinha e moradores. Após uma hora, a bebê foi encontrada com grau 6 de afogamento. Ela foi levada ao Hospital Infantil de Joinville pelo helicóptero da Polícia Militar, mas não resistiu. DE não conseguiu contato com o dono do catamarã até a última atualização do texto.

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Patrão preso suspeito de mandar matar professor em Curitiba por disputa trabalhista

Patrão é preso suspeito de mandar matar professor por disputa trabalhista em Curitiba

Fábio do Amaral Calegari foi assassinado com 13 tiros enquanto ia para o trabalho.

O patrão do professor Fábio do Amaral Calegari, assassinado a tiros em Curitiba, foi preso suspeito de ser mandante do crime. Uma mulher de 33 anos também foi presa suspeita de envolvimento no homicídio.

De acordo com o delegado Victor Menezes, responsável pelas investigações, o patrão ordenou o crime após uma disputa trabalhista na qual a vítima movia uma ação judicial que requeria uma indenização.

As prisões foram no dia 10 de dezembro, porém foram divulgadas pela polícia na quarta-feira (18).

O professor morreu em março, após ser atingido por 13 tiros no bairro Sítio Cercado enquanto seguia para o trabalho. Câmeras de segurança registraram dois suspeitos parando ao lado do carro de Calegari e atirando contra ele.

Os dois executores do crime, de 18 e 32 anos, foram presos sete dias após o homicídio, em Cascavel, no oeste do estado. Na época, eles não revelaram a motivação do assassinato. Por um tempo, a polícia chegou a acreditar que o professor teria sido morto por engano.

Na quarta-feira, um homem de 36 anos foi preso suspeito do homicídio. Não foram divulgados detalhes de qual foi o papel dele no crime.

Fernandes Nogueira Barros, suspeito de contratar os executores para seguir e matar a vítima, está foragido, conforme a polícia. Ele é apontado como integrante de uma organização criminosa envolvida em tráfico de drogas, comércio de veículos roubados e contratações de pistoleiros.

A polícia pede ajuda da população com informações sobre o paradeiro do homem foragido e eventuais relatos de funcionários que possam ter sido ameaçados ou agredidos pelo mandante. As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelo telefone 0800-6431-121 ou 197 da Polícia Civil.

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