Em um desdobramento do Caso Isis, a Polícia Civil do Paraná está enfocada em investigar novas informações que podem contribuir para a descoberta do corpo de Isis Victoria Mizerski, a adolescente grávida que desapareceu em 2024 na cidade de Tibagi, nos Campos Gerais do estado. De acordo com as autoridades, a abertura de um novo inquérito pode ser uma possibilidade se houver comprovação da veracidade dessas informações.
A jovem, então com 17 anos, estava grávida e foi vista pela última vez quando saiu para se encontrar com Marcos Vagner de Souza, apontado como o pai do bebê. Apesar de vários esforços e buscas intensivas, o corpo de Isis nunca foi localizado. A Polícia Civil sustenta a hipótese de que ela foi vítima de homicídio, enquanto Marcos permanece sob custódia defendendo sua inocência.
Todo o desenrolar dos acontecimentos em torno do desaparecimento da jovem culminou numa etapa processual judicial que levou à decisão de que Marcos será levado a júri popular. O caso tem repercutido bastante na jurisdição local, trazendo à tona debates sobre assassinatos sem a presença de corpos, comparando o evento ao famoso caso de Eliza Samudio, onde acusados foram condenados mesmo sem o corpo da vítima ser encontrado.
O delegado responsável pelas investigações destacou a existência de imagens e testemunhos que colocam Marcos no centro das suspeitas, levando a aprofundadas investigações que agora buscam novos elementos que possam elucidar o caso. As referências a tentativas de compra de remédios abortivos e a movimentações suspeitas nas proximidades do sumiço de Isis se destacam no contexto da investigação.
Para colaborar com as autoridades no esclarecimento do caso, a Polícia Civil reforça a importância de denúncias anônimas sobre qualquer pista relacionada ao paradeiro da jovem desaparecida. Com um desfecho processual em aberto e a atenção da opinião pública voltada para a resolução deste mistério, o desafio da Polícia e da Justiça é garantir que a verdade venha à tona e que a memória de Isis seja honrada com justiça.