Investigadas por atuarem como “fantasmas” no gabinete de Hugo Motta: quem são?

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A área técnica do Tribunal de Contas da União (TCU) identificou indícios graves envolvendo duas funcionárias fantasmas ligadas ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). Gabriela Batista Pagidis e Monique Agra Magno, ex-assessoras, são alvos de investigações que apontam para possíveis danos ao erário. O TCU deu um prazo de 15 dias para o gabinete de Motta apresentar provas do efetivo trabalho das funcionárias.

Gabriela Pagidis, fisioterapeuta, teria recebido mais de R$ 807,5 mil em salários e benefícios entre 2017 e 2025, enquanto também tinha vínculo com duas clínicas no Distrito Federal. Já Monique Magno acumulava cargos incompatíveis, recebendo cerca de R$ 208 mil entre 2019 e 2025. O TCU solicitou escalas, registros de frequência e comprovantes de acesso às plataformas da Câmara para embasar a investigação.

Além das questões envolvendo funcionárias fantasmas, há indícios de um possível esquema de rachadinha no gabinete de Motta. A chefe de gabinete do deputado possui procurações para movimentar salários de servidores, levantando suspeitas de repasses irregulares. O subprocurador junto ao TCU solicitou a devolução de valores pagos indevidamente, reforçando as investigações em curso.

Gabriela Pagidis e Monique Magno possuem históricos em gabinetes de outros políticos paraibanos antes de serem nomeadas por Motta. Família de Gabriela, incluindo mãe, irmã, tia e primo, recebeu mais de R$ 2,8 milhões em salários da Câmara. Monique também tem ligação com outro político. O TCU considera necessário esclarecimentos sobre o regime de trabalho das servidoras acusadas antes de determinar a admissibilidade da representação.

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