Investimentos da Prefeitura de Goiânia viabilizam melhorias do transporte público e congelamento da tarifa

Desde a aprovação da Lei nº 169, de dezembro de 2021, que permite a reestruturação do transporte público coletivo de Goiânia e Região Metropolitana, a Prefeitura de Goiânia intensificou a entrega de serviços inovadores para os usuários. Quem embarca nos ônibus pode realizar o pagamento da passagem por aproximação de crédito e débito. Também é possível comprar as passagens pelo WhatsApp, PIX e QR Code embarcado. Os ônibus são equipados com biometria facial, destinada aos idosos, pessoas com deficiência e estudantes beneficiados com gratuidade, que têm o embarque liberado imediatamente.

A gestão do prefeito Rogério se destacou nacionalmente a partir da criação de facilidades e benefícios aos usuários do transporte público. Idealizado pela gestão atual, o Passe Livre do Trabalhador permite que os funcionários de empresas cadastradas realizem até oito viagens diárias no mês inteiro, inclusive em finais de semana e feriados, pelo valor único de R$ 180 por mês, por funcionário.

O Bilhete Único é outra inovação que permite que o usuário escolha o melhor trajeto para chegar ao seu destino, pagando apenas o valor de uma passagem. O prefeito Rogério entregou também o Cartão Família, criado para que até seis membros de uma mesma família possam usufruir do transporte coletivo aos finais de semana e feriados, pagando apenas o valor de uma passagem.

A atual administração da Prefeitura de Goiânia também realizou grandes entregas de obras para os usuários do transporte público da capital. Além de assumir o compromisso de finalizar o BRT, inaugurou, em 2023, os terminais Paulo Garcia, na Avenida Goiás Norte, ao lado da Rodoviária de Goiânia, e Hailé Pinheiro, na Avenida Goiás Norte, próximo ao encontro com a Perimetral Norte. Em 2022, o prefeito Rogério entregou o novo Terminal Isidória, com investimentos de R$ 19,5 milhões.

Nova frota
A Prefeitura de Goiânia adquiriu 200 ônibus novos, com ar condicionado, para renovação e ampliação da frota da RMTC, no primeiro semestre de 2024. A nova frota contempla 122 ônibus convencionais Euro-VI, 60 ônibus Super Padron, Euro-VI, de 15 metros, seis ônibus articulados elétricos de 23 metros, seis ônibus Super Padron elétricos de 15 metros e sei ônibus Padron elétricos de 12,7 metros.

Em fevereiro foi entregue à população o ônibus elétrico superarticulado. O veículo possui 23 metros de comprimento, além de ser equipado com ar condicionado. Ele possui também internet móvel que pode ser acessada pelos usuários do serviço. A eletrificação da frota de todo o Eixo Anhanguera está prevista para ser concluída até o final deste ano. Serão entregues 83 ônibus elétricos para o corredor que atende uma média diária de 150 mil pessoas.

Centraliza
Os primeiros pontos de ônibus do Programa Centraliza foram entregues em fevereiro deste ano. Ao todo serão entregues 80 abrigos que irão receber a nova estrutura e passar pelas devidas adequações físicas no Centro da cidade.

A instalação dos novos pontos de ônibus é uma parceria público-privada realizada por meio de um processo licitatório coordenado pela Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação (Seplanh), em conjunto com a Secretaria de Finanças (Sefin), que prevê a instalação de mais novos abrigos na região nas seguintes ruas: Avenida Tocantins, Avenida Independência, Avenida Contorno, Avenida Paranaíba, Rua 68, Rua 64 e Rua 10.

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Pastora condenada por simulação de suicídio e plano funerário: veja detalhes do crime

Plano funerário e simulação de suicídio: veja pontos que levaram pastora a ser
condenada pela morte do marido

No julgamento, pastora negou ter cometido o crime, em Bela Vista de Goiás. Ela
foi condenada a 15 anos de prisão.

Pastora Sueli Alves dos Santos Oliveira é suspeita de matar envenenado o
marido José Maria em Bela Vista de Goiás — Foto: Montagem/de

Condenada a 15 anos de prisão por matar o marido
envenenado, a pastora Sueli Alves dos Santos Oliveira, de 44 anos, fez um plano funerário,
se colocando como única beneficiária da vítima, e simulou o suicídio do marido,
relatou o promotor de Justiça André Lobo Alcântara Neves durante o julgamento.
Esses são alguns dos pontos que levaram à condenação da ré.

O de encontrou em contato com a defesa da
pastora, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
Durante o julgamento, ela negou ter matado o marido.

Sueli era casada com o motorista José Maria Vieira de Oliveira. Na acusação
consta que o crime aconteceu em setembro de 2022, em Bela Vista de Goiás,
na Região
Metropolitana de Goiânia. Na
audiência de custódia, que converteu o flagrante em prisão preventiva, a juíza
descreveu a pastora como ‘fria’ e ‘indiferente’
ao permanecer com o corpo da vítima dentro de casa.

Responsável pela acusação, André Lobo relembrou que, em depoimento, Sueli
afirmou que saiu de casa na véspera da morte do marido e encontrou o corpo dele
ao retornar para casa na manhã do dia seguinte. No entanto, a polícia conseguiu
colher provas que desmentiram a versão dela.

Durante o julgamento, a pastora negou ter matado o marido, apesar de um
histórico de agressões físicas, pontuados pelo Ministério Público. Para rebater,
o promotor de Justiça apresentou provas, que resultou na condenação dela.

Mesmo com um histórico de agressões, a defesa da acusada tentou contestar as
acusações. No entanto, o juiz Lázaro Alves Martins Júnior acolheu os argumentos
da acusação e condenou Sueli a 15 anos de prisão em regime inicialmente fechado
por homicídio qualificado. A pastora já está presa e não poderá recorrer da
sentença em liberdade.

Resumo dos pontos que levaram à condenação da pastora, conforme o MP-GO:

– Plano funerário: A pastora contratou um plano funerário para o marido e se
colocou como beneficiária, antes do crime ocorrer.
– Beneficiária da vítima: Ao se colocar como beneficiária do plano funerário, a
pastora demonstrava interesse financeiro na morte do marido.
– Simulação de suicídio: A pastora alegou que o marido havia cometido suicídio,
mas as evidências apresentadas em julgamento derrubaram essa versão.
– Histórico de agressões: A pastora possuía um histórico de agressões físicas
contra o marido, o que, aliado aos outros pontos, fortaleceu a tese de que
ela teria interesse em matá-lo.

Pastora Sueli Alves dos Santos Oliveira é suspeita de matar envenenado o
marido José Maria em Bela Vista de Goiás — Foto: Montagem/de

RELEMBRE O CRIME

Na época, Sueli foi presa pela Polícia Civil, mas negou o crime e alegou que o
marido teria cometido suicídio para incriminá-la. Ela relatou para a corporação
que encontrou o corpo de José na residência do casal.

À polícia, um parente da vítima contou que a pastora havia feito um plano
funerário para o marido e a colocou como beneficiária, o que levantou suspeitas
sobre a premeditação do crime.

Durante a investigação, uma perícia preliminar atestou que a causa da morte foi
envenenamento. Vizinhos do casal relataram à polícia que Sueli e José estavam em
processo de separação e que ela havia agredido o marido fisicamente na noite do
crime.

De acordo com a polícia, o homem chegou a registrar as agressões em fotos, mas
Sueli teria resetado o celular para apagar as evidências. Em mensagens
encontradas no celular de Sueli, ela demonstrava interesse nos bens do marido em
caso de morte dele.

Na ocorrência policial consta o depoimento de um casal de vizinhos que afirmou
ter acolhido José, que estava com medo de ser morto pela esposa. A vítima
relatou ter sido agredida por Sueli e que ela o pressionava a entregar metade de
seus bens.

Os filhos de José também prestaram depoimento, informando à delegada que Sueli
já havia tentado matar o ex-marido em Brasília e que, por esse motivo, tinha
contato com eles proibido.

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