Investimentos em segurança preservam direito do cidadão de ir e vir, destaca Caiado

O governador Ronaldo Caiado entregou na manhã desta sexta-feira, 25, 1.150 submetralhadoras à Polícia Militar de Goiás (PMGO). De fabricação alemã, as armas serão utilizadas durante patrulhamento e operações de segurança, reforçando a capacidade de enfrentamento ao crime no estado. A entrega, realizada no quartel do Comando Geral da PM, em Goiânia, integra as comemorações pelo Dia do Soldado.

Para Caiado, o reforço do aparelhamento das tropas dá mais dignidade e igualdade de condições de combatividade aos policiais, a fim de se alcançar parâmetros próximos de zero da criminalidade. “Não entendo um Estado Democrático de Direito onde o cidadão não tenha suas garantias preservadas, principalmente de ir de vir com tranquilidade, de ter a propriedade, de poder viver em paz.”

A cerimônia contou com a presença do ex-ministro-chefe da Casa Civil no governo de Jair Bolsonaro, Onyx Lorenzoni, que fez um testemunho das preocupações de Caiado ao assumir o governo. “Ele disse que o pilar seria segurança. ‘Vou fazer o cidadão goiano andar na rua sem medo’. Foi a primeira frase que me disse. Isso foi em janeiro de 2019”, relatou. “Essa história belíssima que vocês constroem em Goiás, reconhecida por todos, não é pouco. O cidadão só pode exercer sua liberdade e correr atrás de sua felicidade se sentir seguro”, finalizou Onyx.

Fazendo história

Conforme informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-GO), as submetralhadoras são da marca alemã Sig Sauer, modelo MPX e calibre 9mm, com alta potência e precisão. “Estamos fazendo história a cada dia. O recurso em armamentos e equipamentos, feito em quatro anos e sete meses, é emblemático. Há dez anos, isso era inimaginável”, salientou o titular da SSP, Coronel Renato Brum.

Para garantir a segurança da população e dos próprios agentes, a PM investe em treinamentos intensivos para o manuseio correto do armamento utilizado na corporação. “É uma arma de excelência, de ponta. As tropas de maior infraestrutura, em todos os países, usam desta submetralhadora. É a garantia de que a Polícia Militar está armada com o que há de melhor”, pontuou o comandante-geral da PM, Coronel André Henrique Avelar de Sousa.

Desde 2019, o Governo de Goiás destinou mais de R$ 68 milhões para a aquisição de novas armas para os policiais. Também foram investidos mais de R$ 8 milhões em municação, o que soma um total de R$ 76 milhões direcionados à área, além de reforço na área de inteligência. Mais recursos que reverteram em mais tranquilidade. “Não existe um palmo no estado de Goiás onde a nossa polícia não entra e onde as pessoas não transitam com total liberdade e independência”, ponderou o governador.

Estatísticas

Goiás registrou queda nos índices de criminalidade em 11 das 15 modalidades analisadas pelo Observatório de Segurança Pública do Estado de Goiás. Na comparação entre o primeiro semestre deste ano e o mesmo período de 2022, houve diminuição de 80% no número de latrocínios (roubo seguido de morte), por exemplo. Roubo de carga registrou queda de 63% e roubo de veículo, de 34%. O Estado não teve nenhum crime contra instituições financeiras no período.

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Polícia avalia exumação de corpo do pai de suspeita em caso de envenenamento com arsênio

Polícia Avalia Exumação de Corpo em Caso de Envenenamento com Arsênio por Deise Moura dos Anjos

A Polícia Civil está avaliando a possibilidade de pedir a exumação do corpo de José Lori da Silveira Moura, pai de Deise Moura dos Anjos, que está presa sob suspeita de matar quatro pessoas da família do marido por envenenamento.

Acusações e morte familiar

Deise é acusada de ter envenenado três pessoas através de um bolo com arsênio em dezembro de 2024 e outra pessoa meses antes, também com o mesmo composto químico. José Lori da Silveira Moura faleceu aos 67 anos em Canoas, em 2020, devido a cirrose. No entanto, a polícia quer esclarecer outros casos de morte de pessoas próximas ao círculo familiar de Deise, considerando o comportamento frio que ela apresentou durante as investigações.

Durante uma coletiva de imprensa, o delegado Marcos Veloso afirmou que Deise pesquisou e comprou arsênio muito antes da primeira morte por envenenamento no núcleo familiar. A diretora regional de polícia do Litoral, Sabrina Deffente, também destacou que há fortes indícios de que Deise tenha praticado outros envenenamentos em pessoas próximas da família.

A diretora-geral do IGP, Marguet Mittmann, explicou que é possível identificar a presença de arsênio por muitos anos, e que a polícia pode enviar materiais para análises. No caso de Paulo Luiz dos Anjos, a perícia afirmou que a quantidade de arsênio era alta.

Além disso, há suspeitas de que Deise tenha envenenado o marido e o filho. Seis pessoas da mesma família passaram mal após consumir um bolo que continha arsênio, resultando em três mortes. Zeli Teresinha dos Anjos, responsável por fazer o bolo, foi hospitalizada.

A causa da morte de Paulo Luiz foi inicialmente atestada como intoxicação alimentar, mas a exumação confirmou arsênio como causa. Deise comprou arsênio pela internet e pesquisou sobre a substância, aguardando provas para se manifestar.

 

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