Investimentos em Segurança Pública de Goiás impulsionam mercado de seguros

O governador Ronaldo Caiado destacou os investimentos em segurança pública como base para fomentar a comercialização de seguros, durante o 23º Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros, que acontece no Rio de Janeiro (RJ). O evento, considerado o maior do mercado na América Latina, com participação de seis mil pessoas na abertura, teve início nesta quinta-feira, 10, e se estenderá até sábado, 12, no Centro de Convenções EXPO MAG, reunindo importantes nomes do mercado.
 
Durante seu discurso, Caiado ressaltou que, graças à melhor segurança pública do Brasil, Goiás apresenta um dos menores custos com seguros do país. Ele destacou que a redução dos índices de criminalidade e a eficiência das forças de segurança geram um ambiente mais protegido para empresas e cidadãos.
 
“Fizemos um investimento muito forte na segurança pública ao assumirmos o governo de Goiás”, destacou Caiado, lembrando que, em 2019, os corretores tinham uma grande dificuldade em vender seguros para carros a diesel devido à alta taxa de roubo. “Carro a diesel em Goiás não tinha a garantia de uma seguradora, porque se roubava em torno de 11 mil por ano. Neste primeiro semestre de 2024, roubaram apenas 47 no estado de Goiás”, relatou.
 
O governador também comentou sobre o aumento de venda de apólices de imóveis, de transporte de carga e valores, e na área de supermercados. “Isso fomenta o mercado de seguros e mostra o quanto o governo pode contribuir para que você tenha um setor cada vez mais ampliado. E queremos avançar e buscar parcerias para realizar um sonho, que é o seguro da agropecuária brasileira. Espero avançar nisso e contribuir com essa garantia para que o produtor não venha sofrer no seu dia a dia”, sublinhou Caiado.
 
O Congresso, promovido pela Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor), tem se destacado por oferecer capacitação profissional e se consolidado como uma importante plataforma para discussões sobre as tendências e novas tecnologias que impactam o mercado de seguros, oferecendo aos participantes um ambiente de networking e troca de experiências.
 
O presidente da Fenacor, Armando Vergílio, pontuou que o que o setor deseja é diálogo e compreensão para mostrar a importância dessa área para o desenvolvimento econômico e social do país. “Garante investimentos e tem proteção jurídica para contribuir que o país possa crescer e se desenvolver”, afirmou. Segundo ele, o congresso se constitui no maior evento do setor de seguro de todos os tempos “em termos de conteúdo e participação efetiva do público”.

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Polícia Civil de Goiás desarticula quadrilha de golpe da falsa central com 37 prisões

Nesta quinta-feira, 21 de novembro, policiais civis de cinco estados realizaram uma operação para desarticular uma quadrilha suspeita de aplicar o golpe da falsa central telefônica. A ação, coordenada pela Polícia Civil de Goiás, contou com o apoio do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) e da Diretoria de Operações Integradas (Diop), ligados ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.
 
Os suspeitos, segundo a investigação, telefonavam para as vítimas se passando por funcionários de instituições financeiras para obter informações bancárias e senhas. Após ludibriar as vítimas, eles as induziam a acessar sites clonados que possuíam o mesmo layout das páginas oficiais dos bancos, permitindo assim realizar transferências indevidas das contas das vítimas.
 
Foram cumpridos 37 mandados de prisão temporária e 55 de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Piauí, Pernambuco, Pará e Ceará. Além disso, 438 contas bancárias envolvidas no esquema foram bloqueadas, com valores identificados que chegam a R$ 500 mil.
 
Durante a operação, a Polícia Civil do Distrito Federal apreendeu joias, celulares, eletrônicos e dinheiro vivo. Os maços de dinheiro apreendidos somam R$ 556 mil, totalizando mais de R$ 1 milhão em valores apreendidos.
 
Os alvos da operação são suspeitos de cometer crimes de estelionato eletrônico, associação criminosa e lavagem de dinheiro, com penas que podem chegar a 21 anos de prisão. A Polícia Civil alerta a população a redobrar os cuidados ao receber contatos solicitando informações bancárias ou senhas, lembrando que instituições financeiras legítimas não pedem esses dados por telefone ou mensagens.

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