Pesquisa IPEC: Lula tem 51% dos votos válidos e amplia chance de vitória no 1° turno

Paraná Pesquisas: Lula tem 47,1% do votos válidos e Bolsonaro 40%

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 46% das intenções de voto e Jair Bolsonaro (PL) 31%. Os números são da pesquisa Ipec (ex-Ibope) divulgada na noite desta segunda-feira, 12. Ainda de acordo com o levantamento, o petista tem 51% dos votos válidos – eram 50% no levantamento anterior – o que aumenta as chances de vitória ainda no primeiro turno.

Em relação à pesquisa anterior do instituto, realizada no último dia 5, Lula oscilou dois pontos percentuais positivamente, já que aparecia com 44% da preferência dos entrevistados. O presidente Jair Bolsonaro manteve os mesmos 31%. Na sequência, aparecem Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) com 7% e 4% respectivamente.

Soraya Thronicke (União Brasil) e Felipe D’Avila (Novo) têm 1%. Petista venceria em um possível segundo turno com mais de 50% das intenções de voto. Já os candidatos à presidência Vera (PSTU), Constituinte Eymael (DC), Léo Péricles (UP), Padre Kelmon (PTB), e Sofia Manzano (PCB) não chegaram a 1% cada um.

A pesquisa Ipec ouviu 2.512 eleitores presencialmente em 158 municípios entre os dias 9 e 11 de setembro. Os votos brancos e nulos somam 6%. Já os que não sabem ou não responderam 4%. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-01390/2022. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos, com nível de confiança estimado em 95%.

Segundo turno das eleições 2022

Em um possível segundo turno entre Bolsonaro e Lula, o petista ganharia com 53% das intenções de votos, enquanto o atual presidente 36%. Neste caso, os votos brancos e nulos são 8%. Outros 3% não sabem ou não responderam.

Se comparado a pesquisa divulgada na semana passada, Lula subiu 2 pontos, passando de 44% para 46%. Já Bolsonaro permanece estável com 31%.

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Gabinete de transição ganha reforço com Simone Tebet e Kátia Abreu 

Duas semanas após as eleições, o grupo de trabalho responsável pela transição do governo para a posse Lula ganhará reforços. Na lista de integrantes do gabinete que devem ser nomeados estão a ex-presidenciável Simone Tebet, a filha do cantor Gilberto Gil, Bela Gil, e a ex-ministra da Agricultura, Kátia Abreu. Os nomes foram anunciados pelo vice-presidente eleito e coordenador do trabalho, Geraldo Alckmin,  nesta segunda-feira. Ao todo são 31 grupos técnicos.

Gil e Tebet fazem parte do tópico Desenvolvimento Social e Combate a Fome, enquanto Abreu de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. As áreas ainda sem nomes definidos são Infraestrutura, Minas e Energia, Previdência Social, Trabalho, Ciência, Tecnologia e Inovação, Desenvolvimento Agrário, Pesca e Turismo. (Veja abaixo todos os nomeados no gabinete de transição).

Na semana passada, a goiana Iêda Leal  foi incluída no grupo para cuidar do eixo e Igualdade Racial com outras seis pessoas, incluindo a ex-ministra da área na gestão de Dilma Rousseff, Nilma Gomes. As outras formações para discussão e planejamento são  Comunicação, Igualdade Racial, Direitos Humanos, Planejamento, Orçamento e Gestão, Indústria, Comércio, Serviços e Pequenas Empresas e Mulheres. 

Há 20 anos, uma lei federal garante acesso de uma equipe formada por 50  pessoas e de um coordenador a informações e dados de instituições públicas. A medida visa colaborar no planejamento de ações a partir da posse do presidente eleito. O trabalho está autorizado a  começar no segundo dia útil do anúncio do vencedor da eleição e deve ser finalizada até o décimo dia após a posse presidencial.

Confira a lista completa dos integrantes do gabinete de transição:

Economia

-Persio Arida, banqueiro, foi presidente do BNDES e do BC

-Guilherme Mello, economista, colaborou com o programa de Lula

-Nelson Barbosa, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento de Dilma (PT)

-André Lara Resende, economista e um dos pais do Plano Real

Planejamento, Orçamento e Gestão

-Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento 

-Esther Dweck, professora da UFRJ

-Antônio Correia Lacerda, presidente do Conselho Federal de -Economia

-Enio Verri, deputado federal (PT-PR)

Comunicações

-Paulo Bernardo, ministro das Comunicações de Dilma

-Jorge Bittar, ex-deputado (PT)

-Cézar Alvarez, ex-secretário no Ministério das Comunicações

-Alessandra Orofino, especialista em economia e direitos humanos

Indústria, Comércio e Serviços

-Luciano Coutinho, ex-presidente do BNDES sob Lula e sob Dilma (2007-2016)

-Germano Rigotto, ex-governador do RS (MDB)

-Jackson Schneider, executivo da Embraer e ex-presidente da Anfavea

-Rafael Lucchesi, Senai Nacional

-Marcelo Ramos, deputado federal (PSD-AM)

Micro e Pequenas Empresas

-Tatiana Conceição Valente, especialista em economia solidária

-Paulo Okamotto, ex-presidente do Sebrae

-André Ceciliano, candidato derrotado ao Senado pelo PT no Rio

-Paulo Feldmann, professor da USP

Desenvolvimento Social e Combate à fome

-Simone Tebet, senadora (MDB)

-André Quintão, deputado estadual (PT-MG), sociólogo e assistente social

-Márcia Lopes, ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Lula

-Tereza Campello, ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Dilma Rousseff

-Bela Gil, apresentadora

Agricultura, Pecuária e Abastecimento

-Carlos Fávaro, senador (PSD-MT)

-Kátia Abreu, senadora (Progressistas-TO)

-Carlos Ernesto Augustin, empresário

-Neri Geller, deputado (PP-MT)

Cidades

-Márcio França, ex-governador de São Paulo (PSB)

-João Campos, prefeito do Recife (PSB)

Desenvolvimento Regional

-Randolfe Rodrigues, senador (Rede-AP)

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