iPhone 12 no Brasil pode custar até R$ 14 mil

Há duas semanas, a Apple revelou a sua próxima geração de iPhones e deste então os fãs da marca esperam o preço dos novos modelos. O  portal MacMagazine divulgou uma suposta tabela de preço. Os aparelhos podem chegar a R$ 14 mil.

Se os valores da tabela estiverem corretos, está será  esta será a primeira vez que um iPhone chega ao Brasil custando mais de R$ 10 mil. Os preços acima são referentes aos valores parcelados. À vista eles possuem redução no preço, com o iPhone 12 Pro Max custando R$ 12.599.

Devido a alta do dólar, era esperado que os smartphones tivessem um aumento no país. No lançamento, o iPhone 11 custava R$ 4.999 aqui, contra R$ 7.999 no iPhone 12 padrão. Nos Estados Unidos o preço se manteve padrão nos dois modelos custando US$ 699. Lembrando que em outubro do ano passado a média do dólar era de R$ 4,08, enquanto este ano está  R$ 5,60.

A Apple Brasil não divulgou o preço oficial dos novos Iphone, não havendo previsão para isto. No site oficial, a empresa pede para que seja aguardado para saber sobre a disponibilidade do modelo.

Sensor de luz no iPhone 12

O Iphone 12 conta com nova ferramenta para auxiliar na melhoria da qualidade de fotos e vídeos. O senador LiDAR (Light Detection and Ranging) é utilizado principalmente em carros autônomos

Ele ajuda os aparelhos a fazerem um processo de escaneamento de uma área tridimensional, como sua própria nomenclatura antecipa. O LiDAR calcula distâncias de objetos utilizando-se dos raios de luz, conseguindo aferir rapidamente o posicionamento de objetos e auxiliar computadores a tomarem decisões.

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Empregos ligados à tecnologia cresceram 95% em 10 anos, diz pesquisa

Estudo produzido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) mostra que o número de empregos de profissões ligadas à tecnologia aumentou 95% em dez anos, de 2012 a 2022. A maior variação foi para engenheiro de sistemas operacionais em computação, que apresentou elevação de 741,2% na quantidade de vínculos de emprego no período.

A pesquisa foi feita com base nos dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Emprego, e analisou 30 ocupações ligadas à tecnologia que avançaram no mercado de trabalho brasileiro.

Também obtiveram crescimento expressivo as ocupações de tecnólogo em gestão de TI (450,7%), pesquisador em ciências da computação e informática (579,3%), seguidas de engenheiro de aplicativos em computação (258%) e técnico de planejamento e programação da manutenção (191,2%).

Considerando as oscilações em números absolutos, as funções ligadas à tecnologia que tiveram maior crescimento na quantidade de empregos foram: analista de desenvolvimento de sistemas (117.046 vínculos); programador de sistemas de informação (72.332); técnico de apoio ao usuário de internet (36.372); analista de suporte computacional (32.536); e instalador-reparador de redes telefônicas e de comunicação de dados (24.838).

Em 2012, o conjunto das 30 profissões ligadas à tecnologia analisadas na pesquisa tinha cerca de 445 mil vínculos de trabalho. Já em 2022, o grupo atingiu chegou a 868,1 mil postos de trabalho, representando uma alta de 95%.

“A tecnologia pode e vai gerar muito mais transformações econômicas e sociais, bem como no mercado laboral. Mas isso vai depender também dos níveis de digitalização do mercado consumidor, do rol empresarial e da força de trabalho. Isso passa pela sustentabilidade financeira de cada um desses agentes, mas também de ambientes econômico, trabalhista, tributário, social e de regulação mais favoráveis à absorção da própria inovação”, disse Jaime Vasconcellos, da FecomercioSP.

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