IPVA: 15 de janeiro é data limite para desconto de 8%

O calendário de pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de 2025, assim como a tabela FIPE usada na avaliação dos carros usados para cálculo do imposto, foram apresentados nesta quinta-feira, 19, pela Secretaria da Economia à imprensa.

A data limite para ter desconto de 8% na parcela única de todas as placas é 15 de janeiro. O mesmo prazo vale para iniciar o parcelamento.

IPVA

O gerente de IPVA, o auditor fiscal Jorge Arêas lembra que o desconto é maior que o oferecido em 2023, de 7%. Outra mudança é que, até este ano, o calendário previa datas distintas para o pagamento ao longo do ano. Agora a escolha recaiu no dia 15 para “facilitar a memorização do contribuinte”, pontua Jorge. Quando as demais datas caírem no final de semana, o proprietário poderá pagar no primeiro dia útil seguinte.

Para as placas com finais 1 e 2 será permitido o pagamento do IPVA em nove parcelas. Para as placas de finais 3 a 0 serão dez parcelas. A distinção ocorre por que o Conselho Nacional de Trânsito (Cotran) define setembro como prazo para a renovação do Licenciamento Anual dos Veículos para os veículos com finais 1 e 2 em todo o país.

O calendário também pode ser conferido no site da Secretaria da Economia e no Diário Oficial do Estado (DOE).

Os valores do IPVA em relação ao ano passado terão poucas diferenças, pois a tabela FIPE registra redução média de preços de 0,35% nos veículos usados.

Camionetas e utilitários terão redução média de 3,38%, automóveis 1,76%. Para os caminhões haverá reajuste de 3,81%.

Isenções

Existem isenções para Pessoa com Deficiência (PCD) – cerca de 12 mil pessoas; veículos com mais de 15 anos não pagam – cerca de 2,5 milhões de veículos.

Também existe redução do imposto à metade para carros populares (veículos até mil cilindradas e motocicletas até 125 cc) e descontos para participantes do Programa Nota Fiscal Goiana, que variam de 5% a 10%. Assim, a frota tributável atinge 2 milhões de veículos.

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Goiás tem quatro cidades entre as de maior fluxo turístico do Brasil

Levantamento divulgado pelo Ministério do Turismo (MTur), na quarta-feira, 18, mostrou que Goiás figura com quatro municípios (Caldas Novas, Rio Quente, Goiânia e Pirenópolis) na principal categoria do ranking que mede o fluxo turístico e os empregos gerados pelo setor, em todo o Brasil.

Os destinos turísticos goianos, inclusive, dividem espaço na categoria A com outros locais consagrados no cenário nacional, como Campos do Jordão (SP), Porto Seguro (BA) e Gramado (RS).

Mapa do Turismo

A cidade de Pirenópolis voltou a integrar a categoria A do levantamento, feito com base em todos os municípios brasileiros que integram o Mapa do Turismo. Atualmente, Goiás possui 91 municípios cadastrados formalmente no Mapa do Turismo.

Desse total, 40,7% estão distribuídos nas principais categorias, sendo: 4,4% na categoria A; 16,5% na B; 19,8% na C; e 59,3% na categoria D.

“Temos um grande desafio pela frente, que é o de formalizar os profissionais que lidam diretamente com o turismo e que fazem com que pouco mais da metade dos nossos destinos figurem na categoria D. Mesmo assim, temos que celebrar os avanços conquistados pelos demais municípios, que estão galgando melhorias neste quesito e estão ampliando a participação da receita local com o turismo. Ver Pirenópolis alcançado a principal categoria é motivo de muita alegria”, declara o presidente da Goiás Turismo, Fabrício Amaral.

Os índices de fluxo de turistas e de empregos formais gerados utilizados no mapeamento do Ministério do Turismo foram levantados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e correspondem ao período de 2021.

Com base neste levantamento, os quatro municípios goianos que integram a principal categoria disponibilizavam na época 276 estabelecimentos de hospedagem (hotéis e pousadas), que geraram mais de 6 mil empregos diretos e contribuíram com os cofres públicos ao arrecadarem mais de R$11 milhões em impostos.

“Estamos diante de dados econômicos e de formalidade do setor que refletem o ano de 2021, ou seja, ainda dentro da pandemia. Nossa expectativa é que esse cenário seja redesenhado nos próximos levantamentos do Ministério do Turismo, pois vamos retratar um novo cenário, pós-pandêmico, onde o turismo goiano tem avançado a passos largos, acumulando recordes na formalização dos profissionais do setor, e de fluxo de turistas nos nossos destinos”, avalia o presidente da Goiás Turismo.

Um dado relevante da pesquisa é que Rio Quente, com apenas três estabelecimentos hoteleiros registrados foi responsável por arrecadar sozinha R$ 5,1 milhões em tributos e gerar quase dois mil empregos formais.

“Uma cidade que, em 2022, registrava quase 4 mil habitantes, ter quase 50% dos empregos destinados ao turismo é muito relevante. Juntamente com Caldas Novas, formam a região das Águas Quentes, um dos principais destinos turísticos do Brasil”, avalia Fabrício Amaral.

Em âmbito nacional, a pesquisa mostrou que houve um aumento de 151% no número dos municípios que passaram a integrar a categoria A do Mapa do Turismo Brasileiro, mostrando que em todo o país têm sido registrados avanços no setor.

O mapeamento permite ao poder público identificar pontos que merecem mais atenção para a promoção de políticas públicas, e entender melhor sobre o impacto econômico do segmento turístico em todo o Brasil, principalmente regionalmente.

Formalização do setor turístico em Goiás

Em novembro deste ano, Goiás bateu o recorde de adesão de profissionais no Cadastur, atingindo a marca de 8.200 registros e passando a liderar o ranking de cadastros no Centro-Oeste Brasileiro. O número de prestadores de serviços turísticos que atuam de forma legal no estado passou de 1,280 em 2019 para 8.200 em 2024.

O documento que comprova a legalidade de profissionais e empresas turísticas, garante segurança ao viajante e vantagens aos trabalhadores da área.

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