IPVA de veículos com finais de placa 3, 4 e 5 vence nesta semana

A Secretaria da Economia alerta o contribuinte sobre o fim do prazo para pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) 2023 e do licenciamento anual (CRLV). Nesta segunda-feira, 09, vence a cota única do tributo para veículos com final de placa 3. Quem optou por dividir o valor em dez vezes também deve quitar a última parcela até a mesma data.

  • Final de placa 4: vencimento será na terça-feira (10/10);
  • Final de placa 5: vencimento em 11/10;
  • Final de placa 6: vencimento em 16/10;
  • Final de placa 7: vencimento em 17/10;
  • Final de placa 8: vencimento em 18/10;
  • Final de placa 9: vencimento em 19/10;
  • Final de placa 0: vencimento em 20/10.

Ao todo, 1,1 milhão de veículos têm o tributo a vencer nesse período no estado.

Alerta

O Governo de Goiás reforça que não envia o boleto de pagamento diretamente ao contribuinte e também não recebe pagamento via Pix. Até a data de vencimento, o próprio cidadão deve emitir a guia da cota única no site do Detran-GO ou no aplicativo Detran GO ON.

Passado esse prazo, se o débito não estiver mais no site do Detran, basta acessar o link IPVA no site da Secretaria da Economia, clicar em Débitos e informar a placa e o Renavam para fazer o download do Documento de Arrecadação.

Os contribuintes que possuem veículos com os finais 1 e 2 tiveram até setembro para concluir o pagamento em dia, conforme o calendário disponibilizado no site da Secretaria da Economia.

Benefícios

Para o pagamento do IPVA feito em dia, o Governo de Goiás concede entre 5% e 10% de desconto a consumidores inscritos no Programa Nota Fiscal Goiana e redução de 50% no imposto para veículos com potência de até mil cilindradas e motocicletas de até 125 cilindradas sem multas de trânsito no ano anterior.

A legislação prevê ainda casos em que há isenção de IPVA. Entre os exemplos de veículos isentos estão aqueles com 15 anos ou mais de uso; destinados ao uso de pessoa com deficiência; táxi ou mototáxi; ônibus ou micro-ônibus destinados ao serviço de transporte de passageiro de turismo e escolar, desde que atendam aos requisitos previstos na lei. Também são isentos veículos novos adquiridos em revendedoras localizadas em Goiás.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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