IPVA em Goiás reduz em média 3,2 % em 2019

A redução média do valor venal dos veículos usados em Goiás para o cálculo do IPVA de 2019 será de 3,2% conforme dados da tabela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômica). A Instrução Normativa foi publicada no Diário Oficial do Estado de hoje (27). Para o próximo ano permanece o desconto de 50% do IPVA para proprietários de veículos com motor 1.0 ou motos de até 125 cilindradas, que cumpram os requisitos legais. Além disso, 408.271 inscritos no programa Nota Fiscal Goiana terão redução de 5% até 10% no valor do imposto.

A previsão de arrecadação com IPVA para 2019 é de mais de R$ 1,4 bilhão. Se a isenção englobar os veículos com mais de 10 anos o valor cai para aproximadamente R$ 1,1 bilhão. Os dados apresentados mostram que a frota tributável de Goiás é de 3.127.429 milhões veículos considerando os com mais de 15 anos de uso. Esse número cai aproximadamente 900 mil se computados veículos com mais de 10 anos.

A Gerência do IPVA da Sefaz apresentou ainda exemplos de aplicação da tabela Fipe para o próximo ano. O valor de mercado do veículo Onix 2014 caiu de R$ 31.616,00 para R$ 30.917. Dessa forma, o IPVA devido de 2018 foi de R$ 948,48, e para 2019 será de R$ 927,51. De acordo a pesquisa de preços de preços, os caminhões tiveram a maior desvalorização média de 4,87%. Automóveis tiveram redução de 3,10% e motos e similares de 3,18%.

Redução de IPVA – Desde 2012 têm desconto de 50% no IPVA proprietários de automóveis com potência até 1000cc e motocicleta até 125cc que não possuam infração de trânsito e estejam adimplentes. Cadastrados na Nota Fiscal Goiana também tem desconto de 5% a 10%. Os benefícios são cumulativos. A tabela de pagamento do imposto para o próximo ano manteve-se praticamente inalterada.

 

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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