IPVA: parcelas do imposto podem ser pagas até quinta-feira, 5, em Goiás

O novo calendário de pagamento do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de Goiás, entrou em vigor neste domingo (1), tendo validade até dezembro de 2022. Por conta disso, o motorista deve ficar atento ao prazo para o pagamento das parcelas do imposto, que começaram a vencer a partir desta segunda-feira (2). Donos de veículos que possuem placas com final 1, 2, 3 e 4, por exemplo, têm até a quinta-feira (5) para efetuar o pagamento da primeira parcela. Para os demais finais de placa, o imposto pode ser pago até o dia 13 de maio. Os boletos estão disponíveis nos site do Departamento Estadual de Trânsito (Detran). (Clique e veja)

Vale lembrar que o antigo calendário que possibilitava o parcelamento em até três vezes deixou de existir. Porém, quem perdeu o prazo nas datas fixadas pelo antigo calendário também pode quitar o IPVA pelo novo benefício, sem qualquer encargo ou multa.

O contribuinte que já pagou alguma parcela também será beneficiado. Será possível dividir o saldo remanescente pelo novo número de parcelas fixado no calendário atual para o final da placa. O importante é manter a parcela no valor mínimo de R$ 50,00.

Parcelamento

Para veículos com finais de placa 1, 2 e 5 o calendário prevê o pagamento do imposto em seis parcelas seguidas, já para placas com finais 3, 4, 6, 7 e 8, o pagamento será em sete parcelas. Já os veículos que possuem placas com finais 9 e 0, o pagamento será em oito parcelas. A partir de 2023 o parcelamento de 10 vezes será adotado para todos os contribuintes do IPVA em Goiás.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp