Entenda como ajudar projetos sociais goianos doando o IR sem gastar um centavo a mais

Entenda como ajudar projetos sociais goianos doando o IR sem gastar um centavo a mais

Ajudar instituições sociais destinando parte do imposto devido à Receita Federal é possível e o melhor: sem pesar no bolso. As pessoas físicas podem destinar até 6% para projetos voltados para assistência a crianças e adolescentes e também idosos, sendo a metade para cada um deles. Em Goiás, a maior parte dos municípios estão aptos para receber o repasse.

O desconto de graça no imposto ainda é pouco conhecido a ponto de apenas 1% dos contribuintes, segundo estimativas do movimento IR do Bem. Dos 246 municípios goianos, 75% estão podem ser contemplados pelos Fundos da Criança e Adolescente e 21,9% para idosos, sendo possível escolher a esfera de atuação nacional, estadual ou municipal. No ano passado, Goiânia e Rio Verde lideraram em destinação em ambos os tipos de doações.

A destinação é possível somente na modalidade de declaração completa, não sendo acessível na simplificada. Os declarantes ganharam quase um mês a mais para avaliarem a possibilidade, considerando que a Receita Federal ampliou o prazo para final de 29 de abril para 31 de maio. Segundo a contadora e professora universitária da faculdade Estácio de Sá, Johelma Cristhina Galdino, basta transferir o imposto ao fundo escolhido.

“Na prática não favorece em nada o declarante, mas pode mudar vidas. As pessoas costumam achar que não se trata de imposto, mas de doação embora ela esteja transferindo o valor que iria para a Receita a um dos fundos cadastrados”, explica.

A doação direta no programa de declaração pode ser feita selecionando “Doações Diretamente na Declaração”, depois clicando em Crianças e Adolescentes e  Idosos, escolhendo Novo para optar por um de fundo municipal, estadual ou federal e, por último, informando o valor com base no percentual autorizado por lei. O sistema emitirá automaticamente um Documento de Arrecadação de Receitas Federais específico que poderá ser enviado para uma entidade de preferência e avisá-la para garantir a entrada dos recursos.

O dinheiro é aplicado conforme indicação dos Conselhos da Criança e Adolescente e do Idoso, como programas de formação de conselheiros tutelares, financiamento de projetos de entidades, campanhas, seminários, ações na área de proteção e garantia de direitos dessas populações.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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