O Irã decidiu boicotar o sorteio da Copa do Mundo de 2026 devido à falta de vistos de entrada nos Estados Unidos para membros de sua delegação. A Federação iraniana conseguiu autorização para apenas quatro integrantes participarem do evento que definirá os grupos do Mundial. O porta-voz da federação, Amir Mehdi Alavi, informou à imprensa local que a decisão de ausência no sorteio não está relacionada ao esporte.

Segundo o jornal iraniano Varzesh 3, os vistos foram emitidos somente para o treinador Amir Ghalenoei, o diretor executivo Mehdi Kharati, o diretor de relações internacionais Omid Jamali e o porta-voz Amir Mehdi Alavi. No entanto, o presidente da federação iraniana, Mehdi Taj, não obteve permissão para entrar nos Estados Unidos. Com isso, a delegação do Irã decidiu não participar do evento que contará com a presença de representantes de outras seleções.

O sorteio dos grupos da Copa do Mundo de 2026 está marcado para o dia 5 de dezembro e terá a presença de autoridades como o presidente da Fifa, Gianni Infantino, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A ausência dos representantes iranianos no evento pode impactar nas definições dos grupos, pois o país estaria ausente na cerimônia de sorteio.

A questão dos vistos para a delegação iraniana gerou repercussão internacional e levantou questionamentos sobre as relações diplomáticas entre o Irã e os Estados Unidos. O boicote do Irã ao sorteio da Copa do Mundo por motivos de visto ressalta as tensões políticas entre os dois países e cria um clima de incerteza em relação à participação do país no Mundial de 2026.

A Fifa ainda não se pronunciou oficialmente sobre a decisão do Irã de boicotar o sorteio da Copa do Mundo. No entanto, a ausência dos representantes iranianos no evento pode gerar debates sobre a garantia de igualdade de condições entre todas as seleções participantes do Mundial. A falta de vistos para membros da delegação iraniana levanta questões sobre os critérios de concessão de vistos para eventos esportivos de grande porte.