Irã diz ter bomba de 10 toneladas

O Irã tem uma bomba de dez toneladas que é considerada “o pai de todas as bombas”, segundo o comandante da divisão aeroespacial dos Guardiões da Revolução Iraniana, Amir Ali Hajizadeh. As informações são da EFE.

Hayizadeh, em declarações para a emissora estatal PressTV, detalhou que “a nossa indústria defensiva produziu bombas que pesam aproximadamente 10 toneladas e, se lançadas de aviões Ilyushin, têm uma alta capacidade destrutiva”.

Ele chamou o armamento de “pai de todas as bombas” e comparou-o com a bomba norte-americana GBU-43/B Massive Ordnance Air Blast, conhecida como “mãe de todas as bombas”. Esta foi lançada pelos Estados Unidos, em abril deste ano, sobre o Afeganistão.

Nas declarações, o alto comandante iraniano disse que o Corpo dos Guardiões da Revolução havia se infiltrado nos centros de Controle de Comando dos EUA. Hayizadeh, contudo, não forneceu nenhum detalhe que confirmasse essa infiltração.

“Nós, nestes anos, penetramos e estivemos presentes nos centros de Controle de Comando dos americanos e vimos tudo que fizeram, vimos o que eles veem, onde atacam, ao lado do que acontece e como eles sustentam o Estado Islâmico (EI)”, disse o comandante, que afirmou que a força militar do Irã tem “todos os documentos” dos movimentos dos americanos nos últimos anos e registros de tudo que fizeram no Iraque e Síria.

Ele acusou os norte-americanos de terem criado e dirigido o grupo terrorista e argumentou que, no futuro, poderia publicar documentos comprobatórios dessa relação.

 

Fonte: Agência Brasil

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Avião da Embraer pode ter sido abatido por sistema de defesa russo, indicam fontes

O acidente com o avião da Azerbaijan Airlines que deixou 38 mortos na última quarta-feira pode ter sido causado por um sistema de defesa aérea russo, segundo informações obtidas pela agência Reuters. A suspeita foi inicialmente levantada por Andriy Kovalenko, membro da segurança nacional ucraniana, que mencionou imagens mostrando coletes salva-vidas perfurados. Especialistas em aviação e militares corroboraram a análise, e até mesmo a mídia russa considerou a possibilidade de a aeronave ter sido confundida com um drone ucraniano.

Enquanto isso, as autoridades russas e do Cazaquistão pedem cautela. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, declarou que especulações sobre as causas são prematuras, e o presidente do Senado do Cazaquistão, Mäulen Äşimbaev, reforçou que a investigação está em andamento, garantindo transparência nos resultados.

O avião, que partiu de Baku, capital do Azerbaijão, com destino a Grozny, na Rússia, desviou significativamente de sua rota antes de cair no Cazaquistão. A companhia aérea inicialmente sugeriu que o acidente poderia ter sido causado por colisão com aves, mas especialistas descartaram essa hipótese. Serik Mukhtybayev, especialista cazaque, e o brasileiro Lito Sousa destacaram que os danos nos destroços apontam para uma causa externa, possivelmente relacionada a um ataque.

Relatos e análises reforçam a teoria de que o avião foi atingido por um míssil. Um piloto militar francês, sob anonimato, afirmou que os danos na cauda são consistentes com explosões de estilhaços. O blogueiro russo Yuri Podolyaka também mencionou sinais típicos de sistemas antiaéreos.

Dados do site Flightradar24 mostram que o avião enfrentou interferências de GPS antes do acidente, algo já atribuído à Rússia em ocasiões anteriores. A Chechênia, destino final do voo, havia sido alvo de ataques com drones no mesmo período, segundo informações locais.

O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, evitou especular, atribuindo o desvio de rota ao mau tempo. A caixa-preta do avião foi recuperada e será analisada para determinar a causa do acidente. Das 67 pessoas a bordo, 29 sobreviveram, sendo que 11 permanecem em estado grave.

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