Iraniano passa por cirurgia para retirar tubo de desodorante do ânus

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Um iraniano de 30 anos teve de passar por uma cirurgia de emergência para retirar um tubo de desodorante dentro do corpo. O homem teria inserido o objeto por meio dos ânus, porém acabou perdendo-o dentro do aparelho digestivo.

 

De acordo com as informações dos médicos que o atenderam, esta não foi a primeira vez que este mesmo paciente precisou de auxílio após perder objetos enfiados no orifício anal. “Ele tinha no histórico médico inserção retal anterior de corpo estranho sem complicações”, relataram os profissionais em um estudo publicado na revista Visual Journal of Emergency Medicine no último mês. 

 

O homem sentia fortes dores abdominais e só foi ao hospital cerca de duas horas após não conseguir retirar o objeto do corpo. A dor era tão intensa que os médicos não puderam fazer exames complexos antes de fazer a retirada do desodorante, eles guiaram o procedimento de emergência apenas por um raio-x. Ao todo, foi necessário realizar um corte na barriga do iraniano, por onde o frasco foi retirado. Ele ficou dias no hospital e depois teve alta.

 

Histórico

Caso de pessoas hospitalizadas por inserir objetos no ânus em busca de prazer sexual ocorrem com frequência nas emergências dos hospitais. Conforme relatado no estudo dos médicos que atenderam o iraniano, os mais comuns são os dispositivos sexuais, garrafas de vidro, alimentos e vegetais (como pepino) e objetos de madeira. Neste ano, já viralizaram na internet casos de pessoas utilizando a marcha do carro, uma lâmpada e uma bola de golfe como estimulador sexual. 

 

Parafilia

Parafilias são meras preferências sexuais que se desviam da norma, enquanto que perturbações parafílicas são consideradas uma doença mental, marcada por um grau de descontrole com marcado impacto na saúde, vida relacional do indivíduo ou risco de dano para terceiros, sendo que em grande parte dos casos estas fantasias acarreta grande sofrimento ao indivíduo.

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Hugo destaca avanço em cirurgias endoscópicas com melhorias e investimentos

O Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), unidade do governo do Estado gerida pelo Hospital Israelita Albert Einstein desde junho deste ano, realizou no final de novembro sua primeira cirurgia endoscópica da coluna vertebral. Essa técnica, agora prioritariamente utilizada nos atendimentos de urgência e emergência, é minimamente invasiva e representa um avanço significativo no tratamento de doenças da coluna vertebral, proporcionando uma recuperação mais rápida e menores riscos de complicações pós-cirúrgicas.

Segundo o coordenador da ortopedia do Hugo, Henrique do Carmo, a realização dessa técnica cirúrgica, frequentemente indicada para casos de hérnia de disco aguda, envolve o uso de um endoscópio. Este equipamento, um tubo fino equipado com uma câmera de alta definição e luz LED, transmite imagens em tempo real para um monitor, iluminando a área cirúrgica para melhor visualização. O tubo guia o endoscópio até a área-alvo, permitindo uma visão clara e detalhada das estruturas da coluna, como discos intervertebrais, ligamentos e nervos.

“Quando iniciamos a gestão da unidade, uma das preocupações da equipe de ortopedia, que é uma especialidade estratégica para nós, foi mapear e viabilizar procedimentos eficazes já realizados em outras unidades geridas pelo Einstein, para garantir um cuidado mais seguro e efetivo dos pacientes”, destaca a diretora médica do hospital, Fabiana Rolla. Essa adoção da técnica endoscópica é um exemplo desse esforço contínuo.

Seis meses de Gestão Einstein

Neste mês, o Hugo completa seis meses sob a gestão do Hospital Israelita Albert Einstein. Nesse período, a unidade passou por importantes adaptações que visam um atendimento mais seguro e de qualidade para os pacientes. Foram realizados 6,3 mil atendimentos no pronto-socorro, mais de 6 mil internações, mais de 2,5 mil procedimentos cirúrgicos e mais de 900 atendimentos a pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC).

A unidade passou por adequações de infraestrutura, incluindo a reforma do centro cirúrgico com adaptações para mitigar o risco de contaminações, aquisição de novas macas, implantação de novos fluxos para um atendimento mais ágil na emergência, e a reforma da Central de Material e Esterilização (CME) para aprimorar o processo de limpeza dos materiais médico-hospitalares.

Hoje, o Hugo também oferece um cuidado mais humanizado, tanto aos pacientes como aos seus familiares. A unidade implementou um núcleo de experiência do paciente, com uma equipe que circula nos leitos para entender necessidades, esclarecer dúvidas, entre outras atividades. Além disso, houve mudança no fluxo de visitas, que agora podem ocorrer diariamente, com duração de 1 hora, em vez de a cada três dias com duração de 30 minutos.

Outra iniciativa realizada em prol dos pacientes foi a organização de mutirões de cirurgias, visando reduzir a fila represada de pessoas internadas que aguardavam por determinados procedimentos. Essa ação viabilizou a realização de mais de 32 cirurgias ortopédicas de alta complexidade em um período de dois dias, além de 8 cirurgias de fêmur em pacientes idosos. Todos os pacientes beneficiados pelos mutirões já tiveram alta hospitalar.

Plano de investimentos para 2025

Para o próximo ano, além do que está previsto no plano de investimentos de R$ 100 milhões anunciado pelo Governo de Goiás, serão implantadas outras melhorias de fluxos e processos dentro das atividades assistenciais. Isso inclui processos preventivos de formação de lesões por pressão, otimização de planos terapêuticos, cirurgias de emergência mais resolutivas, e outras ações que visam aprimorar o cuidado dos pacientes.

O hospital também receberá novos equipamentos, como o tomógrafo doado pelo Einstein para melhorar o fluxo de pacientes vítimas de trauma e AVC, e um robô de navegação cirúrgica.

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