Irapuan anuncia mudanças nos comandos das Polícias Civil e Militar antes de assumir SSP

Uma mudança nos comandos das Polícias Civil e Militar foi anunciado nesta quinta-feira, 1º de fevereiro, depois que o delegado-geral Álvaro Cássio dos Santos e o comandante-geral, coronel Divino Alves participaram de reunião com o ex-governador Irapuan Costa Júnior, que assume a Secretaria de Segurança Pública (SSP) na próxima semana, em substituição ao ex-secretário Nacional de Segurança Pública, Ricardo Balestreri.

Em nota, o delegado-geral da Polícia Civil disse que nunca imaginou que nos 37 anos como policial , que poderia chegar ao cargo máximo da corporação e que pretende continuar a servir a comunidade goiana na vida política.

O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Divino Alves enviou um vídeo explicando que foi comunicado pelo novo SSP de seu afastamento e agradeceu aos policiais militares que estiveram sob seu comando nestes anos.

A data das trocas de comando não foram anunciadas

Apesar dele informar ainda que os nomes dos substitutos seriam anunciados nos próximos dias pelo novo SSP, já se sabe que o novo comandante-geral da PM será o coronel Sílvio Vasconcelos Nunes, atual chefe do Estado-Maior da PM; e que o delegado André Fernandes, atual titular da Delegacia Regional de Aparecida de Goiânia, assume a Diretoria-Geral da Polícia Civil.

 

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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