Iris Aurélio mantém favoritismo em Cristianópolis

Iris Aurélio mantém favoritismo em Cristianópolis

Embora tenha ficado um tempo afastado da vida política o empresário Iris Aurélio (REPUBLICANOS) é o favorito na disputa pela prefeitura de Cristianópolis no pleitodesse ano. De acordo com o levantamento realizado pelo Instituto Pódium, Auréliotem a preferência do eleitorado. Os dados da pesquisa foram coletados entre os dias 15 e 17 de setembro, sendo 300 pessoas entrevistadas. O intervalo de confiança estimado é de 95% e a margem deerro é de 3,9% para mais ou para menos sobre os resultados. A pesquisa está registrada sob o número 02478/2020.

O levantamento revela que Aurélio tem vantagem tanto na espontânea, com 31,8%, quando os eleitores respondem livremente, quanto na estimulada, com 35%, sendo aquela que uma lista é passada para os entrevistados escolherem os candidatos. Na sequência aparecem Juliana Costa (29,5%), Rodrigo (9,1%), Bruno (3,6%) e indecisos (17,3%).

A principal oponente de Aurélio, Juliana Costa do DEM, empresária e farmacêutica no município é a candidata do atual prefeito Jairo Gomes Júnior (PSB), que segundo a pesquisa tem uma avaliação negativa na gestão do município, sendo que 59,1% dos entrevistados disseram que não votariam novamente no Jairinho.

O atual prefeito tem um desgaste político muito grande no município e envolvimento por atos de corrupção em algumas operações realizadas na cidade. Esse motivo evidencia o alto porcentual de rejeição da sua candidata, Juliana com 24,5%, atrás do Aurélio com 14,5%, Bruno com 10,9% e o menos rejeitado é Rodrigo com 9,1%. O porcentual de rejeição de Aurélio demonstra que o republicano ainda tem força no município.

A população está preocupada com o possível continuísmo da atual gestão, que pode totalizar 12 anos de mandato. Segundo o sociólogo e pesquisador Khelson Cruz o ambiente tende a polarizar entre Aurélio e Juliana. “Quando a população realmente entender que a Juliana é apoiada pelo prefeito a rejeição dela pode aumentar e favorecer o Aurélio que lidera as pesquisas e é oposição ao grupo”, afirmou. Aurélio foi prefeito no município e sempre buscou fazer uma gestão limpa e participativa sempre ao lado do povo. Essa boa conduta o fez prefeito durante os dois mandatos e é o que abre vantagem para o seu favoritismo.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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