Iris quer Guarda Municipal fora das ruas

Ele determinou que GCM tome conta de prédios públicos da capital

O prefeito Iris Rezende (PMDB) proibiu a Guarda Civil Metropolitana de prestar serviço de segurança pública em Goiânia. “Isso é atribuição da Polícia Militar e da Polícia Civil”.   A GCM vai cuidar apenas de prédios públicos municipais, escolas, parques, postos de saúde, segundo a determinação do prefeito, para evitar que o patrimônio público seja depredado e que material seja furtado. “Estou certo de que não vão acontecer mais furtos em escolas do município. O comandante da GCM já está vendo como será isso, se será um guarda por escola ou em turnos”.

Ele lembrou que ao assumir a Prefeitura de Goiânia, mais de 50 guardas trabalhavam na região da Rua 44, no Setor Norte Ferroviário, para evitar a ação de camelôs. “Determinei que eles fossem remanejados para as escolas do município”, disse. O anúncio foi feito ontem, durante coletiva para falar do Programa Permanente Para Manutenção de Prédios Escolares – Escola Viva, da Secretaria Municipal de Educação.

O prefeito e o secretário de Educação e Esporte (SME), Marcelo Ferreira assinaram autorização para obras que vão beneficiar 118 escolas e Cmeis, com reparos na pintura, revisões na estrutura hidráulica e elétrica nos prédios. Até o início do próximo ano, mais de 300 escolas terão sido reformadas. Segundo a assessoria da Prefeitura de Goiânia, são 54 Cmeis e 64 escolas que vão receber em média R$ 15 mil do programa para o início dos reparos e das reformas nas instituições.

Isabel Oliveira

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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