Íris Rezende completa 87 anos com homenagens durante inauguração na Jamel Cecílio
O prefeito de Goiânia, Íris Rezende, inaugurou na manhã desta terça-feira, 22, o Complexo Viário Luíz José da Costa, que compreende o viaduto na Avenida Jamel Cecílio, em Goiânia. A obra fica pronta depois de um ano e 4 meses de construção.
A ocasião também foi especial porque, despedindo-se da prefeitura da cidade, Íris Rezende está completando 87 anos neste dia 22. Para honrar uma das últimas inaugurações como prefeito, estavam presentes o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, e o prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha.
Daniel Vilela, filho de Maguito Vilela (prefeito eleito) também estava presente representando o pai na cerimônia. O corpo de Bombeiros Militares do Estado de Goiás fez homenagem para Íris, que recebeu uma foto histórica das mãos do comandante-geral, Lemos. As forças de segurança pública também usaram a cerimônia como despedida ao político que governou Goiás por dois mandatos.
Fotos tiradas na cerimônia mostram Íris Rezende, aniversariante do dia, emocionado.
Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”
Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento.
“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.
Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.
Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.
O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.
Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.