Na última quarta-feira (18) a Comissão de Educação do senado aprovou um projeto de lei que cria o feriado de “Santa Dulce dos Pobres”, em homenagem a irmã Dulce.
O projeto é do senador Ângelo Coronel (PSD-BA) e segue para análise na Câmara dos Deputados. Se aprovado o projeto irá precisar da sanção do presidente, para entrar em vigor.
A data escolhida para a comemoração do novo feriado foi o dia 13 de março, dia da morte de Irmã Dulce, que faleceu em 1992 em Salvador. Segundo o relator do projeto, o senador Flávio Arns (Podemos-PR), a data já é tradicionalmente voltada a irmã Dulce na Bahia. Com lembranças do seu trabalho a favor dos mais necessitados.
Quem foi Irmã Dulce?
Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, nasceu em maio de 1914, em Salvador (BA). Desde criança, irmã Dulce já demonstrava a vontade de querer seguir a vida religiosa. Em sua adolescência começou a ajudar pessoas em situação de rua e doentes.
Em fevereiro de 1933, entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, em São Cristóvão, Sergipe. No mesmo ano fez seus votos e se tornou freira. A escolha do nome “Irmã Dulce” foi para homenagear a mãe, que se chamava Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes.
Irmã Dulce foi professora e associou-se para ajudar pessoas mais pobres. Entre seus feitos, está a criação de um colégio e de um abrigo para doentes, que futuramente se tornou no Hospital Santo Antônio. Em 1988 foi indicada ao prémio Nobel da Paz, mas não ficou com o título.
Canonização
Para ser canonizada pela Igreja Católica, dois milagres foram reconhecidos e atribuídos a irmã Dulce, que se tornou a primeira santa brasileira, em outubro de 2019, recebendo o nome de “Santa Dulce dos Pobres”.