Irmão de cantores sertanejos que tentou matar primo da ex alega surto

Marcos Vinicius Aleixo Pinto, de 29 anos, irmão dos cantores da dupla sertaneja Matheus e Kauan, encontra-se sob custódia policial sob suspeita de agredir o primo da sua ex-mulher em Itapuranga, localizada na região central de Goiás. A defesa de Marcos alega que ele sofreu um surto psicótico no dia do ocorrido e não tem memória dos eventos.

A prisão de Marcos ocorreu na tarde da última sexta-feira, 11. A ex-mulher do suspeito relatou às autoridades policiais que estava deixando a residência dele com o filho de três anos quando, inesperadamente, ele teria pego uma faca e a utilizado para desferir um golpe nas costas do primo dela.

De acordo com informações da polícia, Marcos teria atacado o homem com uma faca, uma ação que foi prontamente contestada pela sua equipe de defesa. A vítima não corre risco de morrer, segundo a polícia.

Em um comunicado oficial, os advogados do suspeito afirmam que Marcos é diagnosticado com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, assim como transtorno bipolar. Alegou ainda que o suspeito vivenciou um surto psicótico no dia do incidente, supostamente desencadeado pelo choro do seu filho.

Após o incidente, Marcos teria fugido da cena do crime. Tanto a ex-mulher quanto o primo foram encaminhados ao hospital, onde a Polícia Militar foi contatada e rapidamente iniciou a busca pelo suspeito. Ele foi eventualmente encontrado na zona rural de Itapuranga, e durante a detenção, foi encontrada uma quantidade de maconha em sua posse.

A delegada Giovana Sas Piloto confirmou que a vítima informou à polícia que não houve discussão prévia que justificasse o ataque. Adicionalmente, destacou que Marcos foi preso em flagrante por tentativa de homicídio e que a faca utilizada no incidente foi apreendida. A polícia garante que a vida da vítima não corre riscos.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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