Ralf Schumacher, ex-piloto de Fórmula 1 e irmão mais novo do heptacampeão mundial Michael Schumacher, anunciou publicamente seu relacionamento homossexual no domingo, 14. Em uma postagem no Instagram, Ralf compartilhou uma foto ao lado de seu parceiro, Etienne, com uma legenda emocionante: “A coisa mais linda da vida é quando você tem o parceiro certo ao seu lado com quem pode dividir tudo”. A fotografia mostrava o casal assistindo ao pôr do sol sobre o oceano, com os braços em torno um do outro.
Ralf, que tem 49 anos, teve uma carreira de 11 anos na Fórmula 1, vencendo seis Grandes Prêmios e competindo em 180 corridas pelas equipes Jordan, Williams e Toyota. Ele se aposentou do automobilismo em 2007. Antes de assumir seu relacionamento com Etienne, Ralf foi casado com Cora Schumacher por 14 anos e tem um filho, David, de 22 anos, que também é piloto.
A notícia foi recebida com entusiasmo e apoio por amigos, familiares e seguidores nas redes sociais. David Schumacher, filho de Ralf, expressou seu apoio na mesma postagem: “Estou muito feliz que você finalmente encontrou alguém com quem pode realmente dizer que se sente muito confortável e seguro, seja homem ou mulher, estou apoiando você 100% pai, e desejo-lhe tudo de bom e parabéns”. A atriz alemã Carmen Geiss, amiga próxima de Ralf, também expressou seu apoio, destacando a coragem do ex-piloto em se assumir publicamente.
Este anúncio coloca Ralf Schumacher entre os poucos pilotos de Fórmula 1 que se assumiram homossexuais, juntando-se ao inglês Mike Beuttler, que correu entre 1971 e 1973, e ao português Nicha Cabral. A revelação de Ralf foi vista como um passo significativo na luta pela aceitação e tolerância na sociedade. Seguidores do ex-piloto elogiaram sua coragem e expressaram a esperança de que sua decisão sirva de exemplo para outros.
Após a repercussão positiva, Ralf fez uma nova postagem agradecendo o apoio recebido: “Muito obrigado pelos numerosos parabéns e comentários. Estamos muito felizes e obrigado a todos”. A decisão de Ralf de se assumir publicamente marca um momento de libertação e autoaceitação, permitindo-lhe viver e amar sua verdadeira identidade sem medo ou vergonha.