Irmão de Virgínia Fonseca debocha de denúncias por importunação sexual

O irmão da influenciadora Virgínia Fonseca, William Gusmão, usou os stories do Instagram para debochar da denúncia feita contra ele pelo Ministério Público. Nos vídeos, ele está falando em inglês e diz que “todos os loucos biscoiteiros estão de volta” e que eles “continuam revivendo o tempo todo, continuam aparecendo”.

Gusmão ainda diz que é inacreditável como os “biscoiteiros e fofoqueiros” ainda estejam falando sobre o assunto. “Eles continuam surgindo de todos os lados, saindo de lugar nenhum. Nós precisamos continuar fazendo isso. Nós temos que fazer tudo o que for necessário. Assim, podemos continuar pegando nossos biscoitos. Você sabe o que eu quero dizer. É inacreditável”, disse.

Caso arquivado

O Ministério Púbico do Estado de Goiás (MPGO) pediu arquivamento das acusações de calúnia e ameaça contra Lilly Martins, de 27 anos, que denunciou o empresário William Gusmão, irmão da influenciadora Virgínia Fonseca, por importunação sexual.

Gusmão foi acusado, em abril deste ano, por importunação sexual praticada contra Lilly Martins em uma festa em Jussara, no interior de Goiás, quando ela pediu para tirar uma foto com ele. No momento da foto, Gusmão teria enfiado a mão por dentro da calça dela.

Ele desmentiu as acusações de Lilly e relatou que estava com os dois braços ocupados quando a mulher o “agarrou”. “Eu estava com os meus dois braços ocupados e ela agarrou aqui em mim”, falou William. “E uma outra, não sei se é namorada dela, [estava] com o telefone assim gravando”, completou.

Após da denúncia por importunação sexual, Lilly Martins foi indiciada por falsa acusação após denunciar William Gusmão. O indiciamento ocorreu no último mês de maio e foi assinado pelo delegado Gilvan Borges.

Relembre o caso

O suposto caso de importunação sexual foi denunciado por Lilly Martins em abril deste ano. De acordo com a jovem, ela estava em uma festa em Jussara, no interior de Goiás, quando pediu para tirar uma foto com o irmão de Virgínia, que teria enfiado a mão por dentro da calça dela.

“Ele pegou na minha bunda e enfiou a mão dentro da minha calça. Eu me afastei e fiz uma cara ruim. Passaram duas horas, ele estava perdido e perguntou se vi o amigo dele. Falei para minha namorada ajudá-lo, mas ele falou que eu ia ajudar, e eu ajudei. Quando ele pegou na minha mão para procurar o amigo, ele enfiou a mão de novo na minha bunda”, relatou Lilly.

Em vídeo junto com a advogada, William desmentiu as acusações e relatou que estava com os dois braços ocupados quando a mulher o ”agarrou”. “Eu estava com os meus dois braços ocupados e ela agarrou aqui em mim”, falou William. “E uma outra, não sei se é namorada dela, [estava] com o telefone assim gravando”, completou.

Já a advogada do empresário informou que entrou em contato com os organizadores do evento, que informaram que avisa a Polícia Militar e que, segundo ela, em nenhum momento eles não foram acionados para atender denúncia de importunação.

“Se a suposta vítima realmente tivesse se sentido importunada, os seguranças e a PM estavam no local à disposição e em momento algum eles foram acionados. Vamos à delegacia, vamos esclarecer os fatos e colocar um ponto final nessa história. Além do mais, as imagens falam por si só, qualquer um pode perceber que o William em momento algum assediou ela, tocou ela, porque ele estava com os braços abertos”, falou a advogada.

Veja os vídeos:

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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