Irmão do Maníaco do Parque diz que será ‘sombra dele’ se solto

O Maníaco do Parque, um dos criminosos mais notórios do país, vive a expectativa de ser solto da prisão, um fato que gerou diversas reações, especialmente dentro de sua família. O irmão mais velho de Francisco de Assis Pereira expressou uma postura firme e determinada diante da possibilidade de liberdade do irmão.

“Se ele for solto, serei a sombra dele,” afirmou o irmão em uma entrevista exclusiva ao Domingo Espetacular, no último domingo, 10. “Eu conheço ele, então eu quero ver qual atitude (sic) ele está fazendo. Eu mesmo vou chegar e falar para uma autoridade: ‘Não vai dar certo ele vai fazer coisa errada’”, disse Luís Pereira.

O homem contou que não vê irmão há 10 anos e que estará sempre por perto dele. “Eu queria saber dele, o que ele tem de ideia”, relatou.

A família de Francisco tem vivido um período de grande tensão e expectativa, considerando o histórico do homem. Condenado a quase 270 anos de prisão pelo assassinato de sete mulheres em 1990, o Máquina do Parque poderá sair da cadeia em 2028, quando completa 30 anos de prisão em cadeia comum.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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