Isabel Veloso explica diferença entre paciente terminal e paliativo após polêmica sobre seu estado de saúde e gravidez

A influenciadora Isabel Veloso, de 18 anos, que enfrenta um diagnóstico de Linfoma de Hodgkin, um tipo de câncer que afeta o sistema linfático, desabafou em suas redes sociais nesta terça-feira, 27, para esclarecer a diferença entre paciente terminal e paciente em cuidados paliativos. Isabel, que recentemente anunciou sua gravidez, foi alvo de críticas e desinformações após sua médica afirmar que seu quadro de saúde não é terminal.

Isabel, atualmente em tratamento paliativo, explicou que o estado terminal é relacionado a uma previsão de vida limitada, enquanto o cuidado paliativo visa melhorar a qualidade de vida de pacientes com doenças sem cura, sem necessariamente indicar uma proximidade da morte. “Eu tinha um tempo estimado de vida, e não era certeza que minha doença iria se estabilizar. Mas, ela se estabilizou, e eu passei a não ser mais paciente terminal. Sou paciente em cuidados paliativos”, disse Isabel, ressaltando que sua doença não tem cura, mas está controlada.

A médica Melina Branco Behne, que acompanha o caso de Isabel, também esclareceu em entrevista ao Gshow que o tumor da influenciadora está pequeno e com crescimento estagnado. A especialista, que é pós-graduada em cuidados paliativos e cannabis medicinal, destacou que Isabel não responde mais aos tratamentos oncológicos convencionais, o que justifica o enfoque nos cuidados paliativos. “O foco agora é controlar os sintomas”, afirmou a médica, reforçando que o tratamento visa proporcionar a melhor qualidade de vida possível.

Além disso, Melina comentou sobre a decisão de Isabel de engravidar, apesar das complicações relacionadas ao câncer. A médica aconselhou Isabel a evitar a gestação devido ao risco de agravamento dos sintomas, mas a influenciadora optou por seguir com o desejo de se tornar mãe. “Os tratamentos oncológicos que ela já realizou não afetam o desenvolvimento do bebê”, garantiu Melina, tranquilizando os seguidores de Isabel.

Isabel, que tem se afastado das redes sociais por conta dos comentários negativos, expressou sua frustração com a internet e a desinformação sobre sua condição. “Espero que a internet me dê uma pausa. Estou cansada de ser acusada de coisas que não sou”, desabafou.

Com sua gravidez em andamento e a doença sob controle, Isabel continua focada em manter sua qualidade de vida enquanto lida com os desafios de sua saúde e os ataques online. Ela espera que sua história sirva para educar as pessoas sobre as nuances dos cuidados paliativos e o impacto emocional que críticas infundadas podem causar.

 

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp