Iso Moreira será velado neste domingo, 6, em Alvorada do Norte

O corpo do deputado estadual Iso Moreira (UB), de 75 anos, deve ser velado e sepultado em Alvorada do Norte, neste domingo, 6. O político morreu nesta sexta-feira, 4, no Rio de Janeiro, devido a complicações da Covid-19. Natural de Mambaí, Iso estava internado desde fevereiro deste ano após testar positivo para a doença.

A Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) declarou luto oficial de três dias e lamentou a morte do parlamentar. As prefeituras de Goiânia e Mambaí também publicaram nota de pesar e destacaram a trajetória política de Iso Moreira, que estava no sexto mandato como deputado estadual.

Internação

O parlamentar testou positivo para o coronavírus no dia 25 de janeiro e estava passando por tratamento desde março no Hospital Copa D’Or, no Rio de Janeiro, onde morreu. Segundo a família, ele tomou três doses da vacina contra a Covid-19.

Iso Moreira, além de deputado, também era empresário e já foi prefeito em Simolândia, na gestão entre os anos de 1993 e 1996. 

Programação de domingo:

  • 3h – Velório no Centro Comunitário de Alvorada do Norte;
  • 14h – Cerimônia Ecumênica;
  • 14:50h – Saída do Cortejo para Simolândia;
  • 15h – Missa/Benção na Igreja Católica de Simolândia;
  • 16h – Saida do Cortejo para o Cemitério Municipal de Alvorada do Norte;
  • 17h -Sepultamento no Cemitério Municipal de Alvorada do Norte.

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Braga Netto tentou obter dados de delação de Mauro Cid

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de decretar a prisão do general Walter Braga Netto, na manhã deste sábado, 14, foi fundamentada pela tentativa de ele tentar obter detalhes da delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, para a Polícia Federal em setembro do ano passado. Segundo a Polícia Federal, a ação pode ser caracterizada como obstrução de Justiça. As informações foram prestadas na última audiência de Mauro Cid à PF, no dia 21 de novembro.

A decretação da prisão, assinada pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito, a investigação, conforme a Polícia Federal, demonstra que houve contatos de Braga Netto com o pai de Mauro Cid, o general Mauro César Lourena Cid.

“[Os contatos] tinham a finalidade de obter dados sigilosos, controlar o que seria repassado à investigação, e, ao que tudo indica, manter informado os demais integrantes da organização criminosa”, aponta a decisão de Moraes.

O ministro é relator do inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Outro argumento aponta que a PF, no dia 8 de fevereiro deste ano, data da deflagração da operação “Tempus Veritatis”, encontrou papeis na mesa do coronel Flávio Botelho Peregrino, assessor de Braga Netto, que orientariam perguntas e respostas sobre delação de Mauro Cid.

“Foi identificado na sede do Partido Liberal (PL), sob a mesa do coronel Flávio Botelho Peregrino, assessor do general Braga Netto, documento com perguntas e respostas acerca da colaboração premiada realizada pelo investigado Mauro Cid”.

Na decisão de Moraes, há trechos de como Cid informou à PF sobre as ações do general.

“Basicamente isso aconteceu logo depois da minha soltura, quando eu fiz a colaboração naquele período, onde não só ele como outros intermediários tentaram saber o que eu tinha falado”.

Dinheiro na sacola de vinho

Outra novidade que Mauro Cid trouxe, na audiência no último dia 21, foi sobre o financiamento das ações de forças especiais por parte de Braga Netto.

“O general repassou diretamente ao então Major Rafael de Oliveira dinheiro em uma sacola de vinho, que serviria para o financiamento das despesas necessárias à realização da operação”, apontou Cid.

Isso foi confirmado pela PF que descobriu a compra de celular e carregamentos de chip, com pagamentos em espécie em estabelecimento na cidade de Brasília.

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