O governo de Israel aprovou a construção de 3.000 unidades habitacionais na Cisjordânia. O grande número de construções desafia a comunidade internacional que é em sua maioria contra, já que dessa forma o país ficaria com uma área que é reivindicada pelos palestinos para a construção de um futuro Estado.
Encorajados pela nova administração de Donald Trump, e por batalhas internas, Israel anunciou grandes planos para as novas unidades. São cerca de doze assentamentos uma semana depois de aprovar 2.500 casas na Cisjordânia e 566 em Jerusalém Oriental.
“Estamos em uma nova era, onde a vida na Judeia e Samaria volta ao normal”, foi disse o ministro da Defesa, Avigdor Lieberman, em um comunicado, usando o nome bíblico dado a Cisjordânia.
Líderes mundiais denunciaram os assentamentos na Cisjordânia, lar de cerca de 400 mil israelenses, argumentando que estão bloqueando as esperanças de um acordo de paz entre os dois estados.
Em dezembro, o Conselho de Segurança das Nações Unidas denunciou a construção dos assentamentos. Posição que foi apoiada nos últimos anos por Barak Obama.
Donald Trump parece compartilha da oposição do ex-presidente aos assentamentos. Enquanto o governo Obama expressou críticas sobre eles, Trump não disse nada sobre a construção, e sua administração tem mostrado sinais de estreitamento nos laços entre os dois países.