Israel diz que hospital atingido no ataque não sofreu impacto direto do míssil

Israel diz que hospital atingido no ataque não sofreu impacto direto do míssil

Nesta quarta-feira, 18, as Forças de Defesa de Israel informaram que o hospital atingido pelo míssil nesta terça-feira, 17, não foi diretamente atingido pelo bombardeio. Diante análise de imagens antes e depois do ataque, os militares israelenses afirmam que não há sinais visíveis de crateras ou danos significantes nos prédios próximos ao Hospital Batista de Al-Ahli Arabi.

As forças militares israelenses afirmaram, ainda, que seus ataques deixam crateras e deram o exemplo de um de seus ataques que resultou em uma cratera de 19 metros de diâmetro. Além das declarações, o Exército de Israel divulgou um áudio que seria de membros do Hamas afirmando que o míssil se parece com artefato da Jihad Islâmica e que o míssil foi disparado de um cemitério próximo ao hospital.

De acordo com a Defesa israelense, os relatórios de inteligência, sistemas operacionais e imagens aéreas apontam que o míssil foi disparado por membros do Hamas de dentro da Faixa de Gaza. Israel afirma ainda que, desde o início do conflito, foram 450 mísseis disparados dentro da Faixa de Gaza que falharam e caíram na região na qual encontraram-se civis palestinos.

Apesar da negativa de Israel sobre a autoria do ataque, o grupo palestino Hamas nega que tenha disparado o míssil contra o hospital e considerou o ataque um genocídio. “O massacre do Hospital Al-Ahli, no coração da Faixa de Gaza, é um genocídio. Chega de silêncio sobre a agressão e a imprudência da ocupação”, afirma o grupo.

Entenda o conflito

O conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas começou no dia 7 de outubro, após um ataque do Hamas na fronteira da Faixa de Gaza, quando lançou 5 mil foguetes. No mesmo dia, o governo israelense lançou bombas em direção à Faixa de Gaza atingindo civis palestinos. Até o momento, há mais de 4,4 mil pessoas mortas, 1,4 mil israelenses e 3 mil palestinos.

Entre os mortos há pessoas de diversas nacionalidades: Brasil, Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Tailândia, Nepal, Camboja e Paraguai. Entre as pessoas mortas, algumas tinham também nacionalidade israelense. Juntos, esses países têm 51 pessoas entre os assassinados no conflito.

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Avião cai no Cazaquistão e deixa 42 mortos

Cerca de 42 passageiros de um avião morreram após a queda da aeronave em Aktau, no Cazaquistão. O voo comercial da Azerbaijan Airlines contava com 67 pessoas a bordo, sendo 62 passageiros e cinco tripulantes, e caiu na manhã desta quarta-feira, 25. Além dos mortos, outras 22 pessoas foram hospitalizadas.

Segundo a empresa, não havia crianças entre os passageiros”. O comunicado da companhia diz ainda que os “sobreviventes estão recebendo assistência médica inicial” e que “contatos estão sendo estabelecidos com as autoridades cazaques”, além do “suporte operacional necessário pelas agências de resgate de emergência do Cazaquistão (que estão) no local.

Mais de 50 socorristas atuaram no local do acidente para a extinção do fogo e atendimento aos sobreviventes. Segundo a empresa de tráfego aéreo, entre os passageiros estavam 37 cidadãos do Azerbaijão, seis do Cazaquistão, três do Quirguistão e 16 russos.

Aeronave

O avião foi identificado como Embraer 190, de matrícula J2-8243, fabricado no Brasil, saiu de Baku, no Azerbaijão, com destino à cidade de Grósnia, na Rússia.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram que o avião deu voltas no ar com o trem de pouso aberto antes de perder altitude e colidir com o solo, explodindo após o contato.

Em comunicado, a Azerbaijan Airlines informou que a aeronave “fez um pouso de emergência a aproximadamente 3 km da cidade de Akatu”.

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