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Israel diz que hospital atingido no ataque não sofreu impacto direto do míssil

Última atualização 18/10/2023 | 14:36

Nesta quarta-feira, 18, as Forças de Defesa de Israel informaram que o hospital atingido pelo míssil nesta terça-feira, 17, não foi diretamente atingido pelo bombardeio. Diante análise de imagens antes e depois do ataque, os militares israelenses afirmam que não há sinais visíveis de crateras ou danos significantes nos prédios próximos ao Hospital Batista de Al-Ahli Arabi.

As forças militares israelenses afirmaram, ainda, que seus ataques deixam crateras e deram o exemplo de um de seus ataques que resultou em uma cratera de 19 metros de diâmetro. Além das declarações, o Exército de Israel divulgou um áudio que seria de membros do Hamas afirmando que o míssil se parece com artefato da Jihad Islâmica e que o míssil foi disparado de um cemitério próximo ao hospital.

De acordo com a Defesa israelense, os relatórios de inteligência, sistemas operacionais e imagens aéreas apontam que o míssil foi disparado por membros do Hamas de dentro da Faixa de Gaza. Israel afirma ainda que, desde o início do conflito, foram 450 mísseis disparados dentro da Faixa de Gaza que falharam e caíram na região na qual encontraram-se civis palestinos.

Apesar da negativa de Israel sobre a autoria do ataque, o grupo palestino Hamas nega que tenha disparado o míssil contra o hospital e considerou o ataque um genocídio. “O massacre do Hospital Al-Ahli, no coração da Faixa de Gaza, é um genocídio. Chega de silêncio sobre a agressão e a imprudência da ocupação”, afirma o grupo.

Entenda o conflito

O conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas começou no dia 7 de outubro, após um ataque do Hamas na fronteira da Faixa de Gaza, quando lançou 5 mil foguetes. No mesmo dia, o governo israelense lançou bombas em direção à Faixa de Gaza atingindo civis palestinos. Até o momento, há mais de 4,4 mil pessoas mortas, 1,4 mil israelenses e 3 mil palestinos.

Entre os mortos há pessoas de diversas nacionalidades: Brasil, Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Tailândia, Nepal, Camboja e Paraguai. Entre as pessoas mortas, algumas tinham também nacionalidade israelense. Juntos, esses países têm 51 pessoas entre os assassinados no conflito.