Israel monta tática para inundar túneis de Gaza com água do mar, diz Wall Street Journal

Israel monta tática para inundar túneis de Gaza com água do mar, diz Wall Street Journal

O Governo de Israel montou um sistema com grandes bombas com intuito de inundar a rede de túneis do grupo terrorista Hamas sob a Faixa de Gaza com a água do mar, informou o Wall Street Journal. A medida seria uma tática para destruir os túneis e expulsar combatentes do refúgio subterrâneo e ameaçar o abastecimento de água na região. 

A Forças de Defesa de Israel teriam finalizado a montagem de cerca de um quilômetro e meio ao norte do campo de refugiados de Al-Shati, com isso seria possível mover milhares de metros cúbicos de água por hora, o que inundaria os túneis em poucas semanas. 

Entretanto, não há informações se as Forças de Defesa de Israel teria intenção de usar essa tática antes de todos os reféns fossem libertados. Em contrapartida, o Hamas já havia informado que escondeu prisioneiros em túneis. 

Segundo Wall Street Journal, um oficial do exército israelense se recusou a comentar sobre a tática, mas afirmou que o exército está operando para desmantelar as capacidades terroristas do Hamas de várias maneiras.

Israel X Hamas 

Após ataques do Hamas a Israel seguidos de represálias das forças israelenses, o conflito iniciado em 7 de outubro já soma mais de 17 mil mortos, sendo 15,9 mil palestinos e 1,2 mil israelenses. Também em razão do conflito, a Organização das Nações Unidas divulgou que cerca de 1,8 milhão de pessoas, equivalente a 80% da população palestina, estão deslocados.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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